Em abril de 2011 na comunidade rural de Arapuá no município
de Ipanguaçu o padre José Irineu da Silva, na época com 31 anos de idade foi
acusado de ter praticado atentado violento ao pudor contra um menino de 10 anos
de idade. Atualmente o crime é classificado como estupro de vulnerável.
O inquérito policial na ocasião foi conduzido pelo delegado
Caetano Baumam. Segundo reportagem do G1/RN consta nos autos do processo que no
dia 28 de abril de 2011, após ouvir o garoto em confissão, o padre pediu para
que ele se ajoelhasse de costas, depois o colocou no colo e em seguida pediu
que o garoto ficasse em pé. O padre então, segundo o processo, baixou a roupa
do menino, tocou a genitália e os testículos dele, passou a mão nas nádegas do
menino e lhe deu um beijo.
“Neste contexto
fático, após a prática de tais atos libidinosos, pediu que o vulnerável não
contasse o ocorrido a ninguém”, diz o processo.
A criança teria saído correndo do local onde o abuso
aconteceu e contado tudo a sua mãe que acompanhada do marido procurou o padre.
Ao ser confrontado o religioso que foi afastado das suas funções utilizou o
termo “a carne é fraca” para tentar justificar o ato.
Em abril deste ano José Irineu da Silva foi condenado a cumprir
pena de 08 anos de prisão pela prática do crime. O padre, no entanto, obteve o
direito de recorrer da decisão em liberdade ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ).
Ainda conforme o G1 a Arquidiocese de Natal não quis comentar o caso, mas
informou que o padre também responde a um processo canônico, que ainda não foi
concluído e está em Roma. O processo pode resultar na perda do ministério.
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