As principais centrais sindicais do Brasil (CUT, CTB, UGT,
Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) e as entidades que formam as frentes
Brasil Popular e Povo Sem Medo realizaram o Dia Nacional de Paralisação, rumo à
greve geral – Nenhum direito a menos. Em todo o Brasil o 22 de setembro foi marcado
por protestos e reivindicações de trabalhadores de diversas categorias do
serviço público. Em Assú logo cedo professores tendo à frente o Sindicato dos
Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), que
representa a categoria caminharam pelas ruas da cidade. De acordo com Inês
Almeida integrante da direção do SINTE/Regional de Assú “homens e mulheres se reuniram nas ruas da cidade para resistir a agenda
dos projetos que retiram os direitos de trabalhadores e trabalhadoras”. A
dirigente frisou que foi exatamente o que aconteceu.
O presidente da Associação dos Docentes da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN), Lemuel Rodrigues disse que “a manifestação serviu para alertar a
população do Brasil e especialmente de Assú, sobre as medidas que estão sendo
adotadas tanto e nível federal quanto em nível estadual e que atingem em cheio
a classe trabalhadora”. Ele falou também acerca da “ PL 257 aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana a qual irá
para o Senado, e restringe o uso de receita do Estado no serviço público para
poder garantir o pagamento da dívida do Brasil. O país hoje, reserva para pagar
os juros da dívida 45% de toda a receita da união e os estados têm que ampliar
as reservas para pagar a dívida com a união. Isso afetará diretamente a
economia e cada estado setores público e privado”.
Outra categoria que também protestou ontem no município foi
a dos funcionários da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte
(CAERN). Em frente a escritório local da empresa na Avenida Senador João Câmara
com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Meio Ambiente, no
estado do Rio Grande do Norte (Sindágua/RN) um pequeno grupo promoveu um ato público contra
a possibilidade de a empresa chegar a ser privatizada.
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