sábado, 22 de outubro de 2016

Comandante geral do 10º BPM em Assú emite seu ponto de vista sobre proposta de unificação das polícias

Arquivo pessoal - Foto cedida
Comandante-geral do 10º Batalhão de Polícia Militar do Rio Grande do Norte (BPM), com sede no bairro do Farol em Assú, o tenente-coronel Francisco de Assis Santos expôs sua opinião acerca de pontos ligados à corporação. Em princípio, ele se deteve a discussão que existe em algumas esferas, inclusive no âmbito do Congresso Nacional, defendendo a unificação das policias Civil e Militar.
Existem várias PECs – Proposta de Emenda à Constituição, no Senado federal, algumas tratando da possibilidade da unificação das polícias. O ciclo completo que é uma das propostas, para a população é muito importante no meu ponto de vista, pois tira essa burocracia, a divisão de atribuições das polícias civil e militar transformando-as em uma polícia de ciclo completo. Em síntese todas as polícias teriam a função de prevenção e ostensividade além do poder de investigação que hoje se divide dentro do chamado papel constitucional de cada uma”, ponderou.
O oficial PM também se reportou a respeito da sensação de insegurança e medo que praticamente domina a sociedade em Assú e outras cidades brasileiras. Na sua avaliação a falta de políticas públicas eficientes para evitar o envolvimento das pessoas com a criminalidade é um dos fatores que contribuem para tal. 

A sociedade se sente insegura devido a essa onda de violência que assola o nosso país como é sabido de todos. Não tem políticas públicas eficientes. Atrelado a isso estão outros fatores como a desagregação familiar, a disseminação de armas e mis questões que vão além do papel constitucional da polícia. A impunidade também gera violência. As drogas carreiam para a prática de acertos de contas, crimes que elevam os índices de violência no nosso país. O crime organizado está evoluindo, se adaptando e buscando outros meios para cometer seus delitos enquanto a polícia está estagnada buscando soluções. Por isso a sensação de insegurança. O sistema de segurança é bastante complexo, mas eu diria macro que tem várias instituições envolvidas como as polícias civil e militar, judiciário e Ministério Público. Cada um tem o seu papel e temos que trabalhar em conjunto para vencer essa luta. A segurança pública se faz com investimento, o que não é só comprar viaturas e dispor de armamento. Tem que ter treinamento dos policiais e mais uma série de outras coisas que devem estar inseridas nesse contexto”, finalizou o comandante da Polícia Militar local a entrevista cedida à Rádio Princesa do Vale veiculada neste sábado, dia 22 de outubro.

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