terça-feira, 29 de novembro de 2016

Avião que transportava Chapecoense cai e mais de 70 pessoas morrem

Passava de meia noite quando a notícia dando conta que o avião que transportava o time da Chapecoense de Santa Catarina para Medelin na Colômbia onde disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-americana teria desaparecido dos radares começou a circular. Ainda na madrugada autoridades colombianas confirmaram a informação e as primeiras imagens da aeronave da empresa  LaMia, matrícula CP2933 foram divulgadas. Quando o dia amanheceu no Brasil os noticiários na TV, na internet e nas rádios traziam informações com detalhes ainda desencontrados sobre a ocorrência. A TV Globo informou na edição especial do ‘Hora Um’ que alguns sobreviventes da tragédia estavam sendo atendidos em hospitais da Colômbia. Já a Band News FM com base em notícias da imprensa local informava por volta das 06h (Horário de Brasília) 05h no Nordeste que 27 pessoas estavam mortas. Uma hora depois a notícia que já era triste deixou o Brasil de luto quando se anunciou que 71 ocupantes do voo tinham morrido. Além de jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chapecoense, o acidente também matou um grupo de jornalistas que ia cobrir a partida. Repórteres, narradores e comentaristas da RBS Santa Catarina, Globo Esporte, Globo RJ, Fox Sports e emissoras de rádios do estado catarinense que estariam trabalhando no jogo perderam a vida. A imprensa esportiva, jogadores, dirigentes, federações, clubes e a CBF se pronunciaram com pesar sobre a tragédia. O presidente da República, Michel Temer (PMDB) também lamentou o ocorrido e decretou luto oficial três dias além de disponibilizar uma aeronave da Força Aérea Brasileira para transportar os corpos para o Brasil. A CBF adiou a final da Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético Mineuro que aconteceria nesta quarta-feira. Já o Atlético Nacional que seria o adversário da Chapecoense na decisão da Copa Sul-americana sugeriu que a Conmebol declare a equipe brasileira Campeã do torneio continental. A tragédia também mexeu com o futebol Potiguar. Duas das vítimas tinham ligação com o Rio Grande do Norte. Arthur Maia foi jogador do América de Natal. Já o volante Gil era natural de Nova Cruz no agreste Potiguar.
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