sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Manhã de sexta-feira marcada por protestos em Assú

Manifestantes interditaram a BR – 304, próximo ao aceso para o município de Paraú na manhã desta sexta-feira, dia 11 de novembro. Agricultores, pescadores e membros da direção das entidades que os representam organizaram e participaram da mobilização na rodovia federal dentro dos limites territoriais de Assú. Esse foi apenas um das várias manifestações que se registram nesta data. Na Praça de Eventos Radialista Jota Keully servidores públicos municipais se uniram num ato público encabeçado em abito local pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISEP). A pauta das manifestações tem vários itens entre eles o posicionamento contrário às reformas da Previdência e do Ensino Médio, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 que estabelece um teto para os gastos públicos. A limitação proposta pela PEC é válida para as próximas duas décadas. Mas, a partir do décimo ano, o presidente da República poderá propor uma nova base de cálculo ao Congresso por meio de uma lei complementar. Em caso de descumprimento do teto de gastos, a proposta estabelece uma série de vedações, como a proibição de realizar concursos públicos ou conceder aumento para qualquer agente público. Inicialmente, o texto estabelecia que os investimentos em saúde e em educação deveriam seguir as mesmas regras, segundo o seu texto.
Tendo como base os mesmos tópicos, estudantes ocuparam na noite desta última quinta-feira, 10 de novembro o Campus da UERN em Assú. A categoria ainda defende a manutenção da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte como unidade de ensino superior gratuita e de qualidade. Outro ponto reivindicado pelos estudantes é o pagamento dos salários dos professores e servidores em dia. Muitos funcionários terceirizados estão sem receber seus vencimentos há cinco meses.
Na Avenida Senador João Câmara estudantes e professores protestaram em defesa de melhorias para a educação. Mas um ponto pesou de forma negativa. O muro da Escola Estadual Juscelino Kubitschek foi pintado com palavras de ordem e sinais que representam o descontentamento. O ato considerado ilegal, visto que se trata de um dano causado ao patrimônio público foi autorizado e apoiado pela direção da escola que se comprometeu em realizar a limpeza posteriormente segundo os estudantes que participaram da manifestação que depois de concluída no local, se transformou numa caminhada com saída da unidade de ensino com destino ao Campus local da UERN.

Espaço aberto para a direção da Escola Estadual JK caso queira se pronunciar sobre o corrido.

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