terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Estudante da Ufersa que reside em Assú apresenta aplicativo para democracia participativa durante evento em São Paulo

Divulgação/Ufersa
O estudante do curso de Ciência da Computação da Ufersa, José Dijon de Oliveira Neto, irá apresentar em São Paulo o projeto ‘Povo Soberano’ durante a realização da Campus Future. O evento é um projeto da Campus Party Brasil, que dá espaço, divulgação e exposição para projetos acadêmicos de estudantes universitários que tenham destaque pela utilização da tecnologia, sejam inovadores, criativos e também tenham um impacto social relevante. De acordo com informação contida no portal eletrônico da UFERSA, o projeto de José Dijon que reside em Assú surgiu a partir da crise de representatividade com a classe política brasileira. Conforme ele exemplifica escândalos de corrupção; a necessidade de reformas política e tributária entre outras; votação de propostas contrárias à opinião/vontade popular e com teor de corrupção; demora na votação de propostas; distorção no conteúdo original de projetos de lei como por exemplo as dez medidas contra a corrupção, criado pelo Ministério Público Federal; e, principalmente, por causa do aumento de interesse e atuação da população nessas questões. Foi a partir desta percepção político-social que surgiu a ideia do ‘Povo Soberano’, um projeto que pretende viabilizar a democracia direta por meio de um sistema de informação focado em transparência e segurança e desenvolvido pela comunidade brasileira de acadêmicos e profissionais. Dijon defende que, por meio dele, os cidadãos votarão naquilo que acredita e seguindo recomendações sobre Economia, Direito, Ética, e Meio Ambiente por exemplo. Ou seja, para ser um ‘Especialista Credenciado’ é necessário possuir diploma universitário na área relacionada ao assunto em votação. Com o intuito de garantir a transparência, o código-fonte será disponibilizado em um repositório público, permitindo, assim, colaboração no desenvolvimento. Além disso, auditorias poderão ser feitas tanto no código quanto nos servidores. A segurança está baseada no uso de tecnologias para o reconhecimento e autenticação de cada cidadão e na não-intervenção humana em processos que poderiam fraudar votações. Em vez de fazer manifestação ou ocupação para demonstrar a insatisfação com alguma medida, é mais simples o próprio cidadão votar diretamente contra ou a favor de alguma medida, assim como acontece de forma simbólica na Consulta Pública do Senado.

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