domingo, 11 de março de 2018

Pequenos criadores de animais do RN podem ficar sem o milho da Conab

Notícias consideradas falsas se espalham mais facilmente na internet do que textos verdadeiros. A conclusão foi de um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), instituição de ensino reconhecida mundialmente pela qualidade de cursos de ciências exatas e de áreas vinculadas à tecnologia. Os pesquisadores Soroush Vosoughi, Deb Roy e Sinan Aral analisaram 126 mil mensagens (não apenas notícias jornalísticas) divulgadas na rede social Twitter entre 2006 e 2017. No total, 3 milhões de pessoas publicaram ou compartilharam essas histórias 4,5 milhões de vezes. O caráter verdadeiro ou falso dos conteúdos foi definido a partir de análises realizadas por seis instituições profissionais de checagem de fatos. Os autores estimaram que uma mensagem falsa tem 70% mais chances de ser retransmitida (retuitada, no jargão da rede social) do que uma verdadeira. As principais mensagens falsas analisadas chegaram a ser disseminadas com profundidade oito vezes maior do que as verdadeiras. O conceito de profundidade foi usado pelos autores para medir a difusão por meio dos retuítes (quando um usuário compartilha aquela publicação em sua rede). O alcance também é maior. Enquanto os conteúdos verdadeiros em geral chegam a Cerca de 5 mil pequenos criadores do Rio Grande do Norte que acessam o Programa de Vendas em Balcão (ProVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não efetivaram seu registro no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican). O estado é um dos maiores usuários do programa, mas está atualmente com o menor índice de cadastramento no país, apenas 8%. Os criadores usam esse programa para comprar milho, que é utilizado na ração de aves, caprinos, bovinos e outros animais. Atualmente, a maioria deles possui apenas o cadastro em papel, mas a partir do dia 30/08 deste ano, quem não tiver realizado sua inscrição corretamente pelo sistema eletrônico, ficará impedido de utilizar os benefícios do ProVB. A partir desta data, o cadastro no Sican passará a ser obrigatório para todas as operações referentes ao programa no país. Para fazer o cadastro basta entrar na página do Sican, na internet, e informar dados básicos, como endereço, telefone, e-mail, entre outros. Também é necessário preencher dados específicos sobre a atividade, como tamanho da propriedade e do plantel. O ideal é que o cadastro e sua atualização periódica sejam feitos pelo próprio interessado. Em caso de dúvida na hora de efetuar a inscrição, os beneficiários podem assistir ao vídeo produzido pela própria Companhia com orientações do passo a passo do sistema, ou então ler o Manual de Vendas em Balcão. Os dois podem ser acessados no site da Conab. Os criadores também poderão buscar auxílio nas superintendências regionais ou unidades armazenadoras da Companhia no estado. De acordo com o último levantamento da Conab, já foram cadastrados mais de 10 mil criadores em todo país, o que representa somente 35% do público atendido pelo programa em 2017. A utilização do Sican visa trazer mais agilidade e transparência à execução das operações e aumentar a segurança na aplicação dos recursos públicos.
Fonte: Agora RN

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