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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou,
que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1,
quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em
outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1. De acordo
com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de
que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais
bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média
histórica.
“O regime de chuvas
regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do padrão
histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos
principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na
capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao
risco hidrológico (GSF)”, explicou a Aneel.
A agência disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda
de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o
que incide sobre da energia.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias
sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom
uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias
leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla
em inglês) e o preço da energia (PLD). O funcionamento das bandeiras tarifárias
é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se
a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. No dia 21
de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os
novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo
acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh
consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada
100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh
consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra. Os recursos pagos pelos
consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às
distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia
em períodos de seca.
Fonte: Agência Brasil
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