Os bancários do RN entraram em greve nesta terça-feira, dia
06 de setembro, seguindo a paralisação que atinge bancos privados e públicos em
todo o Brasil. A greve nacional segundo release do Sindicato dos Bancários do
RN é a resposta da categoria ao que chamou de proposta indecorosa da Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban), apresentada no último dia 29 de agosto, de
reajuste de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação,
creche, e abono de R$ 3 mil. A oferta de acordo com a entidade não cobre,
sequer, a inflação do período, projetada em 9,57%. Com data-base em 1º de
setembro, a pauta de reivindicações dos bancários foi entregue aos bancos no
dia 09 de agosto. Entre as reivindicações estão reajuste de 28,33% (a construção
do índice reivindicado leva em consideração as perdas históricas (bancos
privados-21,33%) e indicador da média de crescimento de ativos dos 15 maiores
bancos 7%); fim do assédio e da terceirização; reposição das perdas salariais;
PLR linear – 25% do lucro líquido dos bancos; isonomia e contratação já!
“O setor financeiro
continua sendo o mais lucrativo do país. Os cinco maiores bancos (Itaú,
Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no
primeiro semestre de 2016 e cortaram 7.897 postos de trabalho nos primeiros
sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil
empregos”, enfatiza o texto contida no site do Sindicato dos Bancários do
RN.
Para o diretor do SEEB RN, Juvêncio Hemetério, esta é a
hora de fazer um movimento nacional unificado de trabalhadores. Além da reunião
de categorias com data-base em setembro como bancários, trabalhadores dos
correios e petroleiros, é possível ampliar a mobilização com os servidores
públicos na luta contra a retirada de direitos. “Vamos à luta”, convocou o bancário.
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