sábado, 8 de abril de 2017

Médicos do SAMU poderão parar atendimentos a partir de segunda-feira

Divulgação
O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Assú Daniel Brito enviou o blog Assú Todo Dia um comunicado assinado pela diretoria da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (COOPMED – RN) a respeito da possibilidade do SAMU interromper o seu funcionamento a partir da próxima segunda-feira, dia 10 de abril por falta de pagamento dos salários e de condições de trabalho. Outros serviços de saúde também poderão ser interrompidos.
Leia na íntegra:
A Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (COOPMED – RN) vem, com extrema preocupação, informar à população do nosso Estado, que a partir do dia 10 de abril de 2017, às 07h, paralisará por tempo indeterminado os serviços tais como, SAMU Metropolitano, terapia intensiva (UTI Walfredo Gurgel) e assistência materno infantil dos hospitais de São José de Mipibu, Santa Catarina e Macaíba, além do serviço de pediatria do Walfredo Gurgel. Todos os serviços de saúde são importantes, mas destacamos aqui a grande preocupação da descontinuidade dos serviços do SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) que contempla atendimento para todos os cidadãos do nosso Estado. Infelizmente os motivos que levaram a esta preocupante situação são as frequentes falta de condições de trabalho e o reiterado inadimplemento do pagamento dos profissionais, que já somam cento e vinte dias sem o recebimento dos seus honorários. Esta Cooperativa notificou formalmente e esteve em reunião na governadoria, onde o senhor secretário estadual de saúde demonstrou-se bastante preocupado e sensível a causa e suas consequências, porém nos informou que depende fundamentalmente do repasse dos recursos advindos da secretaria do planejamento. Este fato nos preocupa bastante, pois frequentemente a assistência à população norte-rio-grandense é interrompida, nos mais diversos setores, por insensibilidade e falta de priorização de repasse da secretaria de planejamento. A Cooperativa e a classe médica enxergam a suspensão destes serviços com bastante preocupação, o que nos faz solicitar ajuda às instituições competentes na busca da resolução deste problema com a máxima brevidade, evitando assim maiores danos aos pacientes que já sofrem com uma saúde pública sucateada e não priorizada”.

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