Divulgação
O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU) em Assú Daniel Brito enviou o blog Assú Todo Dia um comunicado assinado
pela diretoria da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (COOPMED – RN) a
respeito da possibilidade do SAMU interromper o seu funcionamento a partir da
próxima segunda-feira, dia 10 de abril por falta de pagamento dos salários e de
condições de trabalho. Outros serviços de saúde também poderão ser
interrompidos.
Leia na íntegra:
“A Cooperativa
Médica do Rio Grande do Norte (COOPMED – RN) vem, com extrema preocupação,
informar à população do nosso Estado, que a partir do dia 10 de abril de 2017,
às 07h, paralisará por tempo indeterminado os serviços tais como, SAMU Metropolitano,
terapia intensiva (UTI Walfredo Gurgel) e assistência materno infantil dos hospitais
de São José de Mipibu, Santa Catarina e Macaíba, além do serviço de pediatria
do Walfredo Gurgel. Todos os serviços de saúde são importantes, mas destacamos
aqui a grande preocupação da descontinuidade dos serviços do SAMU (Serviço de
Atendimento Médico de Urgência) que contempla atendimento para todos os
cidadãos do nosso Estado. Infelizmente os motivos que levaram a esta
preocupante situação são as frequentes falta de condições de trabalho e o
reiterado inadimplemento do pagamento dos profissionais, que já somam cento e
vinte dias sem o recebimento dos seus honorários. Esta Cooperativa notificou
formalmente e esteve em reunião na governadoria, onde o senhor secretário
estadual de saúde demonstrou-se bastante preocupado e sensível a causa e suas
consequências, porém nos informou que depende fundamentalmente do repasse dos
recursos advindos da secretaria do planejamento. Este fato nos preocupa
bastante, pois frequentemente a assistência à população norte-rio-grandense é
interrompida, nos mais diversos setores, por insensibilidade e falta de
priorização de repasse da secretaria de planejamento. A Cooperativa e a classe
médica enxergam a suspensão destes serviços com bastante preocupação, o que nos
faz solicitar ajuda às instituições competentes na busca da resolução deste
problema com a máxima brevidade, evitando assim maiores danos aos pacientes que
já sofrem com uma saúde pública sucateada e não priorizada”.
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