A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou,
nessa quinta-feira (22), em reunião pública extraordinária, o reajuste
tarifário de 2021 para o Rio Grande do Norte. As novas tarifas já entraram em
vigor para 1,4 milhão de unidades consumidoras potiguares. O reajuste também
foi feito para Ceará, Bahia e Sergipe.
“Vale ressaltar que o conjunto de ações tomadas pela
Agência para mitigar as tarifas, entre elas a conta-covid e o reperfilamento do
pagamento do financeiro da RBSE das transmissoras, colaborou para amenizar as
tarifas e manter o reajuste em um dígito. Esse trabalho foi realizado com total
transparência com os agentes e respeitando rigorosamente os compromissos
previstos em contratos”, explicou a Agência.
Os fatores que mais impactaram estes processos tarifários
foram: custos com distribuição, pagamento de encargos setoriais e aquisição de
energia. Para a diretora Elisa Bastos, relatora de três dos quatro processos
tarifários em questão (Cosern, Enel CE e Energisa Sergipe), “mais uma vez o
setor elétrico dá provas da sua organização e comprometimento com o país. Foi
necessário um esforço conjunto para que chegássemos a resultados tarifários que
respeitem a capacidade de pagamento do consumidor, mas que ao mesmo tempo
mantenha o equilíbrio das concessões de distribuição, bem como a qualidade da
prestação dos serviços”.
“Realizamos a gestão das tarifas, com ações que serão
capazes de atenuar os impactos tarifários que seriam sentidos pelos
consumidores em 2021, mas sem comprometer o equilíbrio econômico das empresas
dos segmentos de geração, transmissão e distribuição. Esse trabalho foi
debatido com o Ministério de Minas e Energia e com todo o setor de maneira
transparente e pelo bem do setor”, disse o diretor-geral da ANEEL, André
Pepitone.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1
(>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a
baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse
residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa
de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural);
B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço
público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Fonte: Portal da Tropical
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