Ao longo dos seus 68 anos de fundação e funcionamento o
Instituto Padre Ibiapina (IPI), passou por momentos de altos e baixos. De
acordo com o seu diretor padre Flávio Augusto Forte Melo ao longo desse tempo o
IPI se colocou na perspectiva de ser um serviço e estabeleceu parcerias –
convênios para que pudesse prestar uma educação de qualidade. No entanto,
observou que nos últimos anos tais convênios foram cessando citando como
exemplo de tal realidade o que havia com o Governo do Estado. O diretor explicou
que o Estado cedia professores e funcionários. Porém em 2015 isso deixou de
existir. Sem o convênio segundo o padre Flávio o IPI tinha que se sustentar o
que não foi possível em razão do alto índice de inadimplência. O gestor da
escola informou que o Instituto tem algumas dívidas junto a esfera federal que
estão sendo cobradas.
“Pedimos para um
escritório de contabilidade fazer um levantamento claro para a gente ter ideia
da dívida e chegamos a conclusão que a gente agora suspende as matrículas para
2017 e tenta negociar com o governo os impostos que devemos. Vamos honrar com
os nossos funcionários e professores tudo o que a lei manda. Garantimos isso a
eles. Vamos negociar junto aos órgãos federais essas dívidas”, relatou em
entrevista ao programa Caderno de Ocorrências na Rádio Princesa do Vale.
Padre Flávio também apelou a futura administração municipal
que crie possibilidades de absorver parte do alunado do Instituto.
“Nós estamos pedindo
ao futuro prefeito que possa criar um mecanismo de absorver parte dos alunos.
Aqueles alunos que não têm condições de ir para outras escolas particulares que
o município possa absorver essa demanda”.
Ele acrescentou que a Diocese de Santa Luzia a quem
pertence o Instituto estará disponibilizando ao Município sem cobrar aluguel os
dois prédios do IPI na Avenida Senador João Câmara e na Rua Minervino Wanderley
com todo o mobiliário caso a administração futura da cidade deseje criar vagas
para absorver o público estudantil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário