A notícia foi dada pela agente
de endemias do município de Assú, Camila Carvalho ao se reportar acerca das
visitas domiciliares feitas a cada dois meses. Ela relata que não há resistência
por parte da população, a não ser quando chega em locais onde constata-se um
alto índice de infestação de focos do mosquito Aedes aegypti que transmite
doenças como dengue, chikungunya e zika vírus pela falta de cuidado por parte
de alguns moradores.
“A recepção às nossas visitas é sempre positiva. Mas às pessoas têm dificuldade
em atender as nossas orientações. Nosso trabalho como agente não é apenas
colocar o ‘veneno’ na água para matar as larvas do mosquito. A nossa principal
tarefa é a conscientização das pessoas e elas não seguem isso”, disse.
Em sua avaliação o nível de
infestação está alto na cidade como um todo e citou três bairros para
exemplificar a situação.
“A gente sempre observa alguns bairros que são mais
problemáticos. Entre eles o Dom Eliseu, Vertentes e o centro. É muito difícil citar
um bairro que não tenha uma alta taxa de incidência do mosquito”, concluiu.
De acordo com Wallace Stoessel
da coordenação local de combate a doenças endêmicas, em Assú o índice de
infestação está na marca de 3.9 o que é bem acima do tolerável pelo Ministério
da Saúde.
“Nós teríamos que ter um índice abaixo de 1 e estamos com 3.9. Isso sem
está chovendo e já estamos preocupados. Quando começar a chover será mais
preocupante ainda. O trabalho dos agentes não parou esse ano. A gente teve
dificuldades com o transporte, mas foram sempre superadas, o pessoal está em
campo, mas está faltando a colaboração da população no sentido de fazer a sua
parte limpando o seu quintal, tendo atenção na sua casa, no seu muro”,
observa Wallace.
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