Integrante da coordenação do Núcleo de Atenção à Mulher e
ao Idoso (NAMI), em Assú – instalado no edifício-sede da prefeitura municipal
do Assú, no centro da cidade – a psicopedagoga Maria das Graças Mesquita
externa a realidade dos casos de agressão contra a mulher e o idoso na cidade e
região cujo índice segundo ela ainda é elevado.
“Estamos tentando
diminuiu essa chaga. Nós atendemos mulheres que são vítimas de violência
doméstica por parte dos seus parceiros que fazem questão de sempre estarem
pisando na mulher, querendo ser o maior, querendo ser o dono como se a mulher
fosse uma propriedade sua. O homem tem que reconhecer que a mulher é uma
companheira digna de respeito. Como isso não acontece temos atendido várias
mulheres vítimas de violência e que nos procuram machucadas, abatidas e
abaladas. Muitas não querem denunciar e continuam sofrendo”, relata.
Maria das Graças Mesquita observa que os relatos de
agressão além de mulheres, são provenientes de outro público.
“Infelizmente estamos
com um número muito grande de atendimento a mulheres e idosos. Eles também são
vítimas e da família que é para amar e respeitar. A família é um núcleo onde
nos amparamos, mas muitos idosos não têm esse amparo e aconchego familiar. Pelo
contrário são desprezados, são maltratados. Os maiores agressores dos idosos
são filhos e netos. Isso nos revolta e nos entristece”, concluiu com essas
palavras a entrevista cedida à Rádio Princesa do Vale.
Os dados são genéricos uma vez que não foram apresentados
números concretos que se possam comparar com os anos anteriores. Mas há sempre
a afirmação por parte do NAMI que a quantidade de casos de agressão contra a
mulher e o idoso é sempre elevada.
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