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Por meio da sua assessoria de comunicação social do Governo
do Estado do Rio Grande do Norte publicou no dia de ontem, segunda-feira, 13 de
março uma nota na qual se reporta a respeito da construção de unidades
prisionais no interior de modo específico na cidade de Afonso Bezerra região
Central do Estado que faz fronteira com o Vale do Açu. A publicação tem o
seguinte teor.
“O Governo do Rio
Grande do Norte comunica que Afonso Bezerra foi o município selecionado para
receber os dois novos presídios que serão construídos no estado. A cidade foi
escolhida após a conclusão dos estudos técnicos pela Comissão para Elaboração
do Plano Diretor do Sistema Penitenciário, que lá identificou as condições mais
adequadas para receber as unidades. Afonso Bezerra fica na região Central do
Estado, a 183 quilômetros de Natal. Cada presídio terá 603 vagas. Entre as
condições técnicas reunidas pela área localizada no município para a construção
das unidades prisionais, estão as seguintes:
-
Dominialidade do imóvel: O terreno selecionado está registrado em nome do
Estado, e não consta qualquer questionamento sobre sua propriedade, o que
permite a agilidade das licenças para a construção;
-
Planimetria: o terreno é plano, o que permite uma visibilidade profunda a
partir das guaritas de um presídio, proporcionando boa segurança. Além disso,
os custos de terraplanagem se tornam menores nesse tipo de condição geográfica;
-
Inexistência de unidades prisionais de grande porte na região Central do
Estado: além dos CDP de Macau e Assú, não há unidades prisionais de grande
porte naquela região. Isso proporciona a divisão dos ônus das mesorregiões no
apoio ao Estado no esforço para conter a crise prisional;
- Boa
condição de acessibilidade: a existência de estradas de acesso permite a
logística de apoio em transporte de pessoal e material;
-
Distância dos Grandes Centros urbanos: os terrenos situam-se a uma distância
mediana dos grandes centros Natal e Mossoró que permite uma resposta rápida das
tropas policiais sediadas em Natal no caso de uma crise; mas, ao mesmo tempo,
não sobrecarrega os sistemas de segurança da capital;
-
Acesso à rede elétrica e hidráulica: o acesso à energia elétrica e água é
facilitado pela proximidade de rede de alta tensão e de adutoras;
-
Inexistência de aglomerados urbanos no entorno do imóvel: não existe povoados
nem aglomerados populacionais próximos do local do imóvel, o que favorece a
segurança do presídio. Além disso, é preciso destacar que o Departamento
Penitenciário Nacional (DEPEN) recomenda que os presídios sejam construídos em
áreas que atendam à demanda prisional considerando a população carcerária
existente, e a região Central é a segunda maior demanda, atrás apenas da Grande
Natal. A partir da definição do local para a construção dos presídios, o
Governo do Rio Grande do Norte comunicará o DEPEN e dará início ao processo de
contratação da empresa que construirá o presídio por sistema modular. A meta do
Governo do Estado é chegar ao segundo semestre de 2018 com 1.800 novas vagas no
Sistema Penitenciário”.
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