Com 3.4GW de produção, o Rio Grande do Norte mantém a
liderança na produção de energia eólica no país. Nesta terça-feira (27), o
estado sediou a 9º edição do Fórum Nacional Eólico 2017 – Carta dos Ventos. A
solenidade ocorreu na Escola de Governo Dom Eugênio Sales, no Centro
Administrativo, em Natal. Estiveram presentes empresários do setor de todo
país, autoridades políticas e secretários de Estado. Em seu discurso, o
anfitrião do evento, o governador Robinson Faria, anunciou a liberação da
licença do linhão Esperanza (500KV), após uma espera de seis anos. O trecho vai
passar por 14 municípios e escoar toda a energia do RN para fora do estado. Ao
todo são 214 km, saindo de Ceará-mirim, passando por João Câmara e seguindo até
o município de Assú. O governador destacou o fato de a energia renovável ser
considerada o futuro da humanidade diante da degradação cada vez mais intensa
do meio ambiente e dos custos elevados de outras energias. Ele lembrou a
importância do Fórum para o debate especializado acerca dos rumos do uso correto
desse tipo de energia. O Chefe do Executivo Estadual falou também dos números
positivos do Rio Grande do Norte no setor, como o fato do estado ser o primeiro
no ranking de produção eólica do país, atingindo a marca 3.4GW de produção.
“Dos 125 parques instalados no RN, 70 deles nasceram em sua gestão”, destacou
em referência a celeridade e transparência nos processos de cessão de licenças
ambientais, o que contribui diretamente nesse aumento de produção no setor.
“Não adianta termos o
melhor vento do mundo se não tiver política pública, se não tivermos segurança
jurídica. A natureza fez sua parte, mas o homem tem que fazer a dele também”,
disse. Segundo dados atualizados do governo, até junho deste ano, foram
emitidas 63 licenças ambientais de empreendimentos eólicos, fotovoltaicos e
sistemas associados. Desde o início da gestão, foram 437 licenças ambientais de
empreendimentos de energias renováveis, entre parques eólicos, energia solar,
subestações e linhas de transmissão.
“Se tem um estado
onde o investidor pode vir, não apenas pelo vento que Deus nos deu, mas pela
segurança jurídica, ele se chama Rio Grande do Norte”, pontuou o
governador.
Fonte: Defato.com
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