Manifestantes interditaram a BR – 304, próximo ao aceso
para o município de Paraú na manhã desta sexta-feira, dia 11 de novembro.
Agricultores, pescadores e membros da direção das entidades que os representam
organizaram e participaram da mobilização na rodovia federal dentro dos limites
territoriais de Assú. Esse foi apenas um das várias manifestações que se
registram nesta data. Na Praça de Eventos Radialista Jota Keully servidores
públicos municipais se uniram num ato público encabeçado em abito local pelo Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais (SINDISEP). A pauta das manifestações tem
vários itens entre eles o posicionamento contrário às reformas da Previdência e
do Ensino Médio, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 que estabelece
um teto para os gastos públicos. A limitação proposta pela PEC é válida para as
próximas duas décadas. Mas, a partir do décimo ano, o presidente da República
poderá propor uma nova base de cálculo ao Congresso por meio de uma lei
complementar. Em caso de descumprimento do teto de gastos, a proposta
estabelece uma série de vedações, como a proibição de realizar concursos
públicos ou conceder aumento para qualquer agente público. Inicialmente, o
texto estabelecia que os investimentos em saúde e em educação deveriam seguir
as mesmas regras, segundo o seu texto.
Tendo como base os mesmos tópicos, estudantes ocuparam na
noite desta última quinta-feira, 10 de novembro o Campus da UERN em Assú. A
categoria ainda defende a manutenção da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte como unidade de ensino superior gratuita e de qualidade. Outro ponto reivindicado
pelos estudantes é o pagamento dos salários dos professores e servidores em
dia. Muitos funcionários terceirizados estão sem receber seus vencimentos há
cinco meses.
Na Avenida Senador João Câmara estudantes e professores
protestaram em defesa de melhorias para a educação. Mas um ponto pesou de forma negativa. O muro da Escola Estadual Juscelino Kubitschek foi pintado com palavras de ordem e sinais que representam o descontentamento. O ato considerado ilegal, visto que se trata de um dano causado ao patrimônio público foi autorizado e apoiado pela direção da escola que se
comprometeu em realizar a limpeza posteriormente segundo os estudantes que participaram da manifestação que depois de concluída no local, se transformou numa caminhada com saída da unidade de ensino com destino ao Campus local
da UERN.
Espaço aberto para a direção da Escola Estadual JK caso queira se pronunciar sobre o corrido.
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