Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN)
entraram em greve nesta quinta-feira (02) e paralisaram atividades do órgão em
Natal e outras cidades potiguares.
Desde a manhã, um grupo de servidores do órgão faz uma
manifestação em frente à Governadoria, no Centro Administrativo do Estado, em
Natal e aguarda uma audiência com o governo, agendada para a tarde.
De acordo com o sindicato que representa a categoria, todos
os serviços do órgão foram afetados pela paralisação. Já por meio de sua
assessoria de comunicação, o Detran afirmou que os serviços estavam
funcionando, mas com atendimento mais lento pela falta de servidores. Uma das
áreas mais afetadas era a vistoria de veículos.
A greve foi definida em assembleia realizada no último dia
27 de agosto e tem, entre outras pautas, a cobrança pela atualização e
reestruturação do plano de cargos, carreiras e salários e a realização de
concurso público - o último ocorreu em 2010.
O sindicato também pede o pagamento de insalubridade e
abono permanência de alguns servidores e o fim de terceirização de
atividades-fim do órgão.
“A gente fez um acordo desde 2019, para realização do
concurso público, e nem data para o edital temos até agora. Também há mais de
um ano tentamos reestruturar o plano de cargos e carreiras, que tem duas
décadas e está defasado, precisa ser atualizado”, afirmou Alexandre Guedes,
que é servidor do órgão e diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores
Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai).
Atualmente, de acordo com ele, o Detran tem cerca de 430
servidores de carreira, além de 87 comissionados, e outros terceirizados.
“É um número muito pequeno. Basta ver que na Paraíba são
cerca de mil servidores. O número de veículos cresce, o de motoristas também,
mas o de servidores está defasado”, disse.
Sobre a greve, a assessoria do Detran informou que a
diretoria do órgão estava discutindo a situação com o governo do estado. O G1
também procurou o Gabinete Civil do estado, mas não recebeu o posicionamento do
governo sobre o assunto até a publicação desta matéria.
Fonte: G1/RN
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