quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Servidores do Detran/RN entram em greve e fazem manifestação em Natal

Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) entraram em greve nesta quinta-feira (02) e paralisaram atividades do órgão em Natal e outras cidades potiguares.

Desde a manhã, um grupo de servidores do órgão faz uma manifestação em frente à Governadoria, no Centro Administrativo do Estado, em Natal e aguarda uma audiência com o governo, agendada para a tarde.

De acordo com o sindicato que representa a categoria, todos os serviços do órgão foram afetados pela paralisação. Já por meio de sua assessoria de comunicação, o Detran afirmou que os serviços estavam funcionando, mas com atendimento mais lento pela falta de servidores. Uma das áreas mais afetadas era a vistoria de veículos.

A greve foi definida em assembleia realizada no último dia 27 de agosto e tem, entre outras pautas, a cobrança pela atualização e reestruturação do plano de cargos, carreiras e salários e a realização de concurso público - o último ocorreu em 2010.

O sindicato também pede o pagamento de insalubridade e abono permanência de alguns servidores e o fim de terceirização de atividades-fim do órgão.

A gente fez um acordo desde 2019, para realização do concurso público, e nem data para o edital temos até agora. Também há mais de um ano tentamos reestruturar o plano de cargos e carreiras, que tem duas décadas e está defasado, precisa ser atualizado”, afirmou Alexandre Guedes, que é servidor do órgão e diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (Sinai).

Atualmente, de acordo com ele, o Detran tem cerca de 430 servidores de carreira, além de 87 comissionados, e outros terceirizados.

É um número muito pequeno. Basta ver que na Paraíba são cerca de mil servidores. O número de veículos cresce, o de motoristas também, mas o de servidores está defasado”, disse.

Sobre a greve, a assessoria do Detran informou que a diretoria do órgão estava discutindo a situação com o governo do estado. O G1 também procurou o Gabinete Civil do estado, mas não recebeu o posicionamento do governo sobre o assunto até a publicação desta matéria.

Fonte: G1/RN

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