Um grito pela Paz será dado neste sábado, dia 12 de agosto
a partir das 07h durante uma caminhada que acontecerá pelas ruas de Assú tendo
como ponto de concentração e saída da Avenida Senador João Câmara proximidades
do prédio do INSS. A caminhada é proposta pelo Comitê Gestor Pela Paz em Assú
que é formado por 14 instituições as quais representam a sociedade civil
organizada do município. As igrejas católica e evangélica, ONG Amar Assú,
Associação dos Homossexuais do Assú (AHVA), e o Núcleo de Apoio a Mulher e ao
Idoso (NAMI) são algumas das instituições com assento no colegiado.
A organização do evento convoca a todos os moradores do
Assú a se fazer presente e todos vestidos de branco clamar para que a cidade
desfrute da tão desejada Paz.
“Você que já foi
assaltado. Você que não se senta mais na calçada, que tem um filho que vai para
a escola e sente a insegurança de não saber se ele volta. Você idoso, jovem, e
você que acha que a segurança é um quesito que está preocupante em nossa cidade
é convidado para participar no dia 12”, disse Eurian da Nóbrega Leite um
dos organizadores do evento.
Representante do NAMI, no Comitê Gestor Pela Paz em Assú,
Maria das Graças Mesquita observou que é necessário estabelecer uma cultura de
paz na base da sociedade que é a família. A ausência desse comportamento de paz
tem como resultado a elevada taxa de casos de violência contra as mulheres.
Dados do próprio NAMI apontam que “só
neste ano em Assú a quantidade de ocorrências desse tipo já passa de mil”.
Outro grupo que está inserido nas estatísticas da violência
seja na condição de vítimas quanto de praticantes de atos violentos é a
juventude. Thayanne Oliveira integrante da Pastoral da Juventude do Meio
Popular (PJMP), é dos que buscam mudar essa realidade embora o índice seja
muito alto. Não é possível precisar quantos jovens praticam algum ato que se
configure como violento no dia a dia. Por outro lado “3.749 jovens perderam a vida em decorrência de atos de violência só em
2017 no Brasil principalmente por crimes ligados ao consumo e/ou tráfico de
drogas”, observou Thayanne.
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