A Caixa Econômica Federal promoveu encontro com
representantes da Associação Nacional de Comerciantes de Material de construção
(ANAMACO), da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção
(ABRAMAT), e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) para
debate sobre ações de fortalecimento do varejo de materiais de construção.
Durante o evento, realizado no campus da Universidade CAIXA de São Paulo, o
banco divulgou mudanças no Construcard, linha de crédito para compra de
material de construção, com objetivo de auxiliar e dar suporte ao crescimento
do setor.
A partir de setembro, os lojistas que fizerem transações
com o cartão Construcard, concorrerão a diversos prêmios. A campanha
promocional é realizada pela CAIXA e a CIELO, voltada para os varejistas do
setor. Foram disponibilizados novos limites pré-aprovados para os clientes e a
taxa de juros do produto foi reduzida. O crédito pode ser contratado com taxas
a partir 1,98% a.m., dependendo do valor, das garantias, do prazo e do
relacionamento com o banco. A Caixa também anunciou que, até dezembro, será
realizada uma ação piloto com o objetivo de testar modelo alternativo de
comercialização do produto, em que o cliente poderá contratar o Construcard
diretamente no lojista. O propósito é ampliar a conveniência para o cliente
pessoa física, além de auxiliar o lojista na realização de negócios.
Durante o evento, o diretor executivo de Produtos de
Varejo da Caixa, Humberto Magalhães, afirmou que “as discussões objetivaram ampliar a compreensão dos desafios e
expectativas ligadas ao varejo de materiais de construção civil, setor
fundamental ao desenvolvimento econômico do país”. Ressaltou ainda que “o que
diferencia o Construcard das modalidades de crédito parcelado habituais, e
implica em um incentivo diferenciado para o setor da construção civil, é que
além do prazo alongando, o cliente tem o benefício de até seis meses para
utilização, antes de iniciar a fase de amortização, permitindo mais
tranquilidade a quem está construindo ou reformando”.
O debate foi mediado pelo representante da FIESP, Mário
Willian Esper, que destacou a importância do canal varejo para materiais de
construção, tendo em vista que o setor recuperou as vendas nesse segmento em 5%
em relação a 2016, e em relação a 2014 caiu apenas 6%, enquanto a arrecadação
de ICMS caiu 20%. Para o presidente da ANAMACO, Cláudio Conz, depois de passar
por dois dos piores anos de sua série histórica, o varejo de material de
construção tem obtido bons resultados em 2017, e esses números têm sido
influenciados diretamente por ações como o Construcard. “A reformulação dessa linha de financiamento trouxe ao nosso setor
aquilo que faltava para estimular o consumidor brasileiro a continuar
construindo e reformando. O cliente passou a receber o Construcard no ato da
contratação do financiamento e já sai do banco com o cartão liberado para
compras de qualquer produto do nosso setor. É pensando no todo que podemos
ajudar o nosso país a seguir pelo caminho do desenvolvimento e o Construcard é
definitivamente parte disso”, declarou.
CONSTRUCARD
Aceito em uma ampla rede, composta por mais de 80 mil
lojas em todo o Brasil, o cartão Construcard pode ser usado na compra de
materiais de construção (como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas), até
armários não removíveis, piscinas, elevadores, caixas-d’água, aquecedores
solares, aerogeradores e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao contratar o
financiamento, o cliente recebe um cartão e tem até seis meses para realizar as
compras e durante este período paga somente os juros dos valores que utilizar.
O financiamento tem duas fases, utilização e amortização, e aceita diversas garantias
(aval, alienação fiduciária de bem móvel, caução de depósito/aplicação
financeira ou alienação fiduciária de bem imóvel), o que torna o crédito ainda
mais acessível. O valor médio dos financiamentos é de R$ 15 mil e o limite
varia de acordo com a capacidade de pagamento do cliente, não havendo valor
máximo e o prazo para pagamento do financiamento pode chegar até 240 meses.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Caixa.
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