O primeiro Relatório da Situação Volumétrica dos principais
reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN
(IGARN), nesta sexta-feira (23), aponta pouca melhora na situação das reservas
hídricas potiguares. A região Seridó foi onde houve maior variável de volume
dos açudes, já a região do Alto Oeste não obteve mudança significativa na
maioria dos seus mananciais. Em comparação com o período anterior às últimas
chuvas, dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros
cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do
IGARN, 17 continuam em volume morto e 16 estão secos. Anteriormente, 17 estavam
em volume morto e 17 secos. Situado em Santana do Matos, o açude Alecrim estava
sem leitura, ou seja, considerado seco. Após as últimas precipitações chegou a
960 mil metros cúbicos, ou 13,71% da sua capacidade que é de 7 milhões de m³. O
açude Rio da Pedra, também localizado em Santana do Matos, merece destaque,
pois recebeu mais de 1 milhão de metros cúbicos de água e atingiu 8,62% de sua
capacidade, que é de 13 milhões de metros cúbicos. Antes das chuvas o manancial
estava com apenas 11 mil m³, o que correspondia a 0,08% do seu volume total. No
Alto Oeste, o reservatório com maior ganho de volume foi Encanto, que está com
2,5 milhões de metros cúbicos, 48,94% da sua capacidade total, que é de 5,192
milhões de m³. Antes das chuvas o reservatório estava com 46% do seu volume
máximo. Os outros mananciais da região, ou não obtiveram recarga, ou obtiveram
ganho de menos de 1%. Com relação aos três maiores reservatórios estaduais, a
situação permanece estável, já que mesmo com a utilização de suas águas para os
sistemas de abastecimento dos municípios potiguares, seus índices permaneceram
muito parecidos.
A Barragem Armando Ribeiro
Gonçalves, anteriormente às chuvas, estava com 10,84% da sua capacidade, que é
de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Atualmente está com 10,99%, o que corresponde
a 263,688 milhões de metros cúbicos. Segundo maior reservatório do Estado, a
barragem Santa Cruz do Apodi praticamente não teve mudança no seu volume. No
último dia 09 de fevereiro estava com 13,96% de sua capacidade. Atualmente está
com 13,92%, o que corresponde a 83,488 milhões de metros cúbicos dos 599
milhões que acumula quando cheia. A barragem de Umari, em Upanema, também
seguiu o mesmo cenário, permanecendo com 13% de sua capacidade, 40,326 milhões
de m³ dos 292 milhões que acumula no seu volume total. A Bacia Apodi/Mossoró
está com 130,170 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 11,83% da sua
capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu está com 330,648
milhões de m³, 11,14% do seu volume total superficial. A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do
abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,603 milhões de metros
cúbicos, correspondente a 69% do seu volume máximo, que é de 11 milhões de m³.
No último dia 9, ela estava com 6,879 milhões de m³, 62,43% da sua capacidade. A Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros
cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal estava com 97% do seu volume
total e agora se encontra totalmente cheia.
Já a Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor
Expedito, teve um ganho de menos de 2% em seu volume. Estava com 50,54% de sua
capacidade, agora está com 52,28%, 44,057 milhões de metros cúbicos dos 84,2
que possui quando cheia.
Fonte: IGARN
Fonte: IGARN
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