Aposentados e pensionistas que estiveram nesta segunda-feira,
dia 26 de fevereiro no Banco do Nordeste do Brasil em Assú até às 10h não
conseguiram adentrar ao interior da agência. O portão estava fechado. Muita
gente chegou cedo vindo até de outras cidades. O acesso não foi possível em
razão de não haver vigilantes no local. A categoria está em greve e por medida
de segurança ninguém entra nas agências bancárias. Enquanto isso o povo paga o
preço.
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do RN –
SINDESP, diante do anúncio de greve pelos vigilantes das agências bancárias
nesta segunda-feira (26), vem a pública esclarecer alguns pontos importantes
para a imprensa e a sociedade:
1 – O Sindicato Patronal (SINDESP) está à disposição para
negociar dentro das regras que regem a nova Legislação Trabalhista, em vigor
desde o dia 11 de novembro de 2017.
2 – Entre as mudanças determinadas pela nova Legislação
Trabalhista, o vigilante (da rede bancária) das escalas de 36 horas semanais e
44 horas semanais não sofrerá nenhum impacto na remuneração salarial.
3 – O salário atual da categoria, onde o nível mínimo de
escolaridade exigido por Lei é a 4ª série primária, no Rio Grande do Norte é o
maior entre os nove estados da Região Nordeste, mesmo com a implantação da nova
Legislação Trabalhista. A remuneração de R$ 1.684,77 no RN é a maior do Nordeste,
sendo a menor na Paraíba, com valor R$ 1.280,55.
4 – A nova Legislação Trabalhista trouxe benefícios para
os empregados e empregadores, permitindo ajuda na manutenção do emprego, parcelamento
de férias em até três períodos durante o ano, rescisão contratual por acordo
entre as partes, admitindo o empregado movimentar até 80% do seu saldo do FGTS,
além de preservar os direitos como férias, 13º salário, FGTS, entre outros
benefícios. Inclusive existem vários estados brasileiros com suas Convenções
Coletivas de Trabalho - CCTS homologadas, tendo aplicadas as novas regras
trabalhistas.
5 – Atualmente, uma Liminar permite apenas 30% do efetivo
participar da greve e 70% da categoria deve manter os postos de serviços
ativos. O SINDESP considera abusiva a greve, sendo um abuso a proibição do
direito de ir e vir do trabalhador, além de afetar a sociedade proibindo o
acesso aos serviços nas agências bancárias.
6 – Importante ressaltar que: As Empresas de Segurança
são apenas um elo entre os vigilantes e contratantes para prestação dos
serviços. O momento de protestar contra a Reforma Trabalhista não é agora, pois
a mesma já foi homologada e está em vigor.
7 – O SINDESP repudia a veiculação através das mídias
sociais e material impresso sobre inverdades e ilações a respeito de supressão
salarial e de direitos adquiridos, levando a categoria a erro de interpretação
com a finalidade da adesão geral dos vigilantes. Diante de todos os pontos
apresentados, vale ressaltar que na última reunião realizada na
Superintendência Regional do Trabalho – SRT, os empresários precisaram sair
escoltados pela Polícia Militar por falta de entendimento com os vigilantes
sindicalizados. Sempre primando pela busca em ofertar aos seus clientes,
servidores e a sociedade os melhores benefícios, nos colocamos à disposição de
todos para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente, Diretoria do Sindicato das Empresas de
Segurança Privada do RN – SINDESP
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