Arquivo - Assú Todo Dia
Com base em informações da Agência de Meteorologia dos Estados
Unidos e de análises dos sistemas meteorológicos, mesmo ainda distante para uma
definição sobre as chuvas em 2020, o Chefe da Unidade Instrumental de
Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn), Gilmar Bristot, revelou que as condições atmosféricas no momento
indicam que o semiárido nordestino poderá registrar ano que vem mais um ano de
chuvas. Ele anunciou pela primeira vez a previsão para próximo ano em palestra
no II Encontro Estadual de Comitês de Bacia Hidrográfica (Ecob II). Ao abordar
o tema “Previsão Climática para 2020 –
Primeiras Observações Visando a Segurança Hídrica”, o meteorologista da
Emparn fez um histórico dos períodos mais secos e mais chuvosos no Rio Grande
do Norte e no Nordeste, destacando a ligação direta com os anos de maior ou
menor atividade solar com o aquecimento ou resfriamento dos oceanos Pacífico
Equatorial e Atlântico Norte e Sul.
“O sol em atividade
solar, quando no máximo, emite mais energia para o universo e essa energia é
armazenada e transformada em calor pelos oceanos, podem influenciar na formação
do Fenômeno El Niño no Oceano Pacífico, o que colabora com estiagens no
Nordeste. O comportamento da atividade solar é cíclico, apresentando máximos e
mínimos de atividade e como consequência ocorrem períodos secos como o que
ocorreu entre os anos de 2012 a 2017 e anos chuvosas como foi o caso de 2008 e
2009”, explicou.
Na análise dos meteorologistas, segundo Bristot, esse
ciclo mais úmido iniciado em 2018 poderá se estender até 2022, como mostram
estudos preliminares da Nasa com referência ao comportamento da atividade solar
que está no seu mínimo e deverá continuar nos próximos três anos.
Fonte: Portal No Ar
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