O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande
do Norte (Cosems/RN) torna pública, nesta sexta-feira (19), a situação a
aquisição de oxigênio nos municípios potiguares. No levantamento, realizado
entre os dias 17 e 18 de março, pelo próprio Conselho, através da plataforma
digital Google Forms, participaram 117 municípios, ou seja, 70,05% dos
municípios do estado. Foi possível observar que 59,82% dos municípios
respondentes já receberam sinal de alerta de fornecedores sobre a possível
dificuldade em abastecimento de oxigênio. Outros 11,11% de municípios já
sinalizaram que o estoque de oxigênio já é insuficiente para atender a demanda
atual. Apenas 29,05% de municípios sinalizaram não haver dificuldades com o
estoque de oxigênio. O monitoramento também apontou que, atualmente, 54,2% dos
municípios respondentes já estão com dificuldades em comprar oxigênio, que
84,7% não possuem sistema de gases canalizados, que 97,7% não possuem tanques
de oxigênio e que 88,5% têm necessidade em aumentar o número de cilindros em
suas estruturas.
“O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN
reforça a grande dificuldade em que os municípios potiguares estão passando nesse
momento crítico da pandemia, que se agravará, ainda mais, com a concretização
do não fornecimento de oxigênio pelos fornecedores. Este Colegiado já
encaminhou demanda ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems) e à Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn)
comunicando sobre o possível colapso no abastecimento de oxigênio ao mesmo
tempo em que cobrou medidas viáveis para solucionar o problema. Até o presente
momento a vida de quatro mil norte-rio-grandenses foi perdida em virtude da pandemia
de COVID-19, causada pelo novo coronavírus”, sentencia nota da entidade,
assinada pela presidente, Maria Eliza Garcia Soares.
Fonte: Blog Pauta Aberta
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