O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (19), que
concluiu e assinou os contratos para a aquisição de 138 milhões de doses, 100
milhões da vacina da Pfizer, a primeira no país a receber o registro definitivo
concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e 38 milhões
do imunizante da Johnson. Os valores dos contratos não foram divulgados. Em
nota, a Pfizer informou que a previsão é de que as entregas aconteçam até o
final do terceiro trimestre deste ano, portanto, até setembro.
“Quero agradecer ao governo brasileiro por seu apoio e
por confiar em nossa capacidade de desenvolver uma vacina”, disse Marta
Díez, presidente da Pfizer Brasil, por meio do comunicado.
O fornecimento da vacina desenvolvida pelo laboratório
belga Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, depende da
liberação de uso emergencial concedida pela Anvisa.
“O fornecimento da vacina ao Brasil está sujeito à
autorização regulatória das autoridades de saúde, disponibilidade do produto e
outras condições definidas no acordo”, informou a empresa por meio de nota.
A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa
de biotecnologia alemã BioNTech, é aplicada em duas doses, com intervalo de
três semanas entre elas, com eficácia de 95%. A vacina foi a primeira aprovada
para uso em países do Ocidente (Reino Unido), estando entre os imunizantes com
a maior taxa de proteção contra a covid-19.
Já o imunizante da Johnson é administrado em apenas uma
dose e tem 66% de eficácia. Sobre a solicitação para uso emergencial no Brasil,
a empresa afirmou, por meio de nota, que “continuará fornecendo os dados
necessários a outras autoridades regulatórias, incluindo a Anvisa, de acordo
com os requisitos de cada país e organização”. O uso emergencial da vacina
já foi liberado nos Estados Unidos e a Comissão Europeia concedeu uma
autorização condicional de comercialização na Europa.
Ritmo de entrega
Em nota, o Ministério da Saúde informou que os contratos
com as farmacêuticas Pfizer e Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson “foram
concluídos e assinados”.
“Os acordos garantem mais 138 milhões de doses de
vacinas contra a covid-19 para a campanha nacional de vacinação, em andamento
desde o dia 18 de janeir”, disse.
Segundo a pasta, a negociação com a Pfizer prevê 100
milhões de doses: 13,5 milhões entregues entre abril e junho e outros 86,5
milhões de julho a setembro.
O contrato com a Janssen, conforme o ministério, prevê 38
milhões de doses: 16,9 milhões estão previstas para serem entregues de julho a
setembro e 21,1 milhões de outubro a dezembro.
“Cabe ressaltar que o cronograma de entrega das vacinas
é enviado ao Ministério da Saúde pelos laboratórios e está sujeito a
alterações, de acordo com a disponibilidade de doses e a real entrega dos
quantitativos realizada pelos fornecedores”, ressalvou a pasta.
Fonte: R7.com
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