Os estudantes Maria Andreza da Silva Lourenço, Gabriel Mateus Felix da Silva e Fabrizia Bezerra Mulatinho, alunos do primeiro ano de Meio Ambiente, sob orientação do professor de Química Diogo Bezerra, desenvolveram o projeto de pesquisa “Canetas 3D como Ferramenta Tecnológica na Educação de Nativos Digitais”, que é finalista na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. O projeto concorre na área de Ciências Humanas, com votação aberta no site da FEBRACE. Convidamos a comunidade a participar e votar.
“A proposta deste estudo respalda-se na luta pela superação da abismal atual entre o sistema de ensino e a sociedade tecnológica e esbarra na necessidade de metodologias que instiguem os alunos não apenas a adquirirem conhecimentos técnicos de forma sistemática e padronizada para um determinado fim laboral, mas também que possam construir conhecimentos de forma integrada com os mais diversos saberes, interagindo de maneira eficaz e criativa no mundo em que vive”, afirma a equipe na introdução do projeto.
Em entrevista, os alunos contaram mais detalhes sobre a pesquisa:
O diálogo sobre o projeto foi iniciado em meados 2020, quando o professor Diogo Bezerra elaborou a ideia e chamou os alunos para participar. O envolvimento subsequente com a química foi essencial para quebrar com a ociosidade do primeiro momento da pandemia, quando as aulas não haviam ainda retornado. Para aplicar a proposta de uso das canetas 3D em sala, o grupo precisava agir presencialmente em sala de aula, o que não foi possível devido à suspensão das aulas. Então, no seu lugar, dedicaram-se à pesquisa, planejamento, aprimoramento e discussão de ideias. Constantes foram os diálogos e reuniões com o orientador, revisão bibliográfica, leituras acadêmicas, avaliação da inclusão tecnológica e dos alunos com deficiências especiais no ensino, assim como houve conversa com discentes participantes da Residência Pedagógica de Química, que apresentaram críticas construtivas e positivas sobre a proposta, e, então, participação em concursos como a FEBRACE. A organização do projeto em documentos, como em diário de bordo, facilitou a adaptação às regras e modelos específicos de cada concurso, garantido a consistência da pesquisa.
No retorno das aulas através do modelo remoto emergencial, a equipe procurou conciliar ambas as atividades com divisão de tempo, tarefas, permitindo-se usar do tempo necessário para apreciar cada ponto com calma.
“Tem sido leve conciliar, pois o trabalho é processual, o estudo e o projeto não se misturam”, afirmou Fabrizia. A participação em concursos também é seletiva, de modo a não interferir nos estudos e baseada no interesse do desenvolvimento do projeto.
Por último, os estudantes veem a participação na FEBRACE como uma oportunidade gratificante, de mudar suas vidas, com pensamento no futuro e na realidade em outros países.
“Uma porta de entrada para outras formas de ação, tanto no Brasil como em outros países”, respondeu o aluno Gabriel Mateus sobre suas perspectivas futuras, enquanto, para Maria Andreza, “é uma honra ser finalista”, indicando que vão muito além do concurso.
Votação Aberta
Esse e os demais projetos finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia estão disponíveis no site da FEBRACE, com votação aberta até às 14h do dia 29 (segunda-feira). Compartilhamos aqui o link da página da equipe (https://febrace.org.br/virtual/2021/HUM/249/), onde você pode conferir mais informações, como o vídeo-apresentação, pôster e deixar comentários sobre o projeto.
A FEBRACE
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, que todo ano realiza na Universidade de São Paulo uma grande mostra de projetos.
A FEBRACE assume um importante papel social incentivando a criatividade e a reflexão em estudantes da educação básica, através do desenvolvimento de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das ciências e engenharia.
Desenvolvemos o ano todo, ações de incentivo à cultura investigativa, de inovação e empreendedorismo em nosso país.
Desde 2003, a FEBRACE tem descoberto novos talentos e gerado oportunidades. Sua história é composta por alunos, professores, pais e escolas que juntos mostram à sociedade brasileira que aprendem a aprender, que podem querer e que podem fazer.
São objetivos da FEBRACE
Estimular novas vocações em Ciências e Engenharia através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores.
Aproximar as escolas públicas e privadas das Universidades, criando oportunidades de interação espontânea entre os estudantes e professores das escolas com a comunidade universitária (estudantes, professores, funcionários), para uma melhor compreensão dos papéis das universidades em Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão.
Criar uma oportunidade para jovens pré-universitários brasileiros entrarem em contato com diferentes culturas e estarem próximos de reconhecidos cientistas.
Informações retiradas do portal da FEBRACE.
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