Em reunião virtual com prefeitos das regiões Central e Vale
do Açu, a Sesap apresentou a situação epidemiológica dos municípios, apontando
a necessidade de estender as medidas por um período maior que o previsto no
Decreto 30.606.
Segundo Miguel Pinheiro Neto, prefeito de Angicos, quatro
óbitos foram confirmados na última semana no município.
“Ainda enfrentamos momentos difíceis, o que indica a
necessidade de manter o decreto por um período maior para que as medidas
restritivas possam melhorar os índices da Covid-19”.
O presidente da Associação dos Municípios da Região Central
e Vale do Açu Potiguar (AMCEVALE), Reno Marinho, prefeito de São Rafael,
destacou a união entre os prefeitos das regiões, ao mesmo tempo que defendeu
que medidas restritivas sejam ampliadas para todo o Estado.
“É importante que todo o Rio Grande do Norte esteja sob
o mesmo decreto para ajudar principalmente os municípios do interior que
recebem grande fluxo de moradores da capital”.
Em reunião com prefeitos da Região Metropolitana, na
segunda-feira (31), procuradores dos ministérios públicos Federal, Estadual e
do Trabalho citaram os decretos regionalizados, editados pelo Governo do Estado
em comum acordo com os prefeitos das regiões Alto Oeste, Vale do Açu/Central e
Seridó como “balizadores” das novas medidas que precisam ser adotadas em
Natal e mais 105 municípios que estão sob normas mais flexíveis.
A maioria dos prefeitos, presentes nas duas reuniões,
expressou a necessidade da prorrogação dos decretos. Como nem todos os prefeitos
estavam presentes, os presidentes da AMOP - Associação dos Municípios do Oeste
Potiguar, Rivelino Câmara; e da Associação dos Municípios da Região Central e
Vale do Açu Potiguar, Reno Marinho, ficaram de consultar os demais prefeitos
antes de encaminhar documentos ao Governo do Estado propondo a prorrogação das
medidas.
“Na reunião, reafirmamos a posição da governadora Fátima
Bezerra, que é fazer as parcerias com os municípios para enfrentar avanço da
pandemia. Vivemos um momento muito delicado, com especialistas alertando para
uma possível terceira onda, e é preciso que tenhamos uma atitude, não só dos
governadores, mas também da população, de cumprir os protocolos. Estamos na
seguinte situação: a gente consegue conter a expansão da contaminação e existe
uma pressão de vários setores para que haja medidas menos restritivas. Aí volta
tudo à estaca zero”, pontuou o secretário para Gestão de Projetos e Metas
de Governo e Relações Institucionais, Fernando Mineiro.
Segundo ele, a média diária por leitos Covid acima de 100
aponta para uma postura mais firme para barrar a economia, “senão quem
perderá com isso é a população mais desfavorecida, porque os mais endinheirados
têm condições de buscar outras alternativas para enfrentar a pandemia”.
A notícia é do site oficial do Governo do Estado.
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