Rua Aldemar de Sá Leitão - Minutos após a morte de 'Bola de Ouro'
Na sexta-feira, passada dia 30 de dezembro foi registrado
o último crime de homicídio de 2016 em Assú. A vítima do assassinato ocorrido
no bairro São João foi Marcos Sena de Souza. ‘Chico Farinha’ como era conhecido
foi morto segundo a polícia por um individuo que chegou ao local onde a vítima
estava e abriu fogo. Em seguida o matador fugiu em companhia de um comparsa em
uma motocicleta.
Janeiro: A
série de assassinatos do ano foi aberta no dia 17 do primeiro mês do ano. Na
ocasião, Francisco Jaci de Santana (43) foi morto enquanto dormia em um imóvel próximo
ao trevo de acesso ao município de Paraú.
Março: A
segunda morte violenta do ano teve como vítima Gilvan Francisco da Costa (20)
morto dentro de casa no bairro Parati 2000. Nos dois casos as mortes foram
praticadas com a utilização de arma de fogo.
Abril: No
dia 07 o terceiro crime de morte do ano foi praticado contra o mototaxista José
Torres do Nascimento (45) cujo corpo foi encontrado as margens da RN 233,
próximo a comunidade rural de Limoeiro no município. O outro crime no mês de
abril no dia 28 teve como vítima Edmilson Vicente da Silva. Relatos divulgados
na época davam conta que a vítima também conhecida pelo apelido de Cocó, foi
retirada de dentro de casa por homens armados que o executaram.
Maio:
Nesse mês foi morto a pauladas Francisco Carlos da Rocha. O crime foi no dia 07
por voltas 21h no Conjunto Irmã Lindalva. O trio responsável pela prática do homicídio
contra ‘Carlinhos Marchante’ apelido da vítima foi preso pela polícia local.
Nessa lista também está a morte de Josivaldo Jorge da
Silva. O mesmo levou a pior num confronto com a polícia no bairro Frutilândia. Foragido
da justiça, ‘Vaqueiro’ como era conhecido entrou em embate com militares da
Força Tática e caiu sem vida no interior de uma serraria próximo a uma escola
pública.
“Vaqueiro já era
bastante conhecido da polícia. Respondia por tráfico de drogas crimes de
homicídio. E mais, cerca de 30% dos assaltos praticados na cidade tiveram
participação desse criminoso que morreu em confronto com a polícia”, disse
Marcelo Aranha que na época era delegado da Polícia Civil em Assú.
Junho:
Nesse mês na madrugada do dia 05 uma confusão em um circo na comunidade rural
do Poré terminou com a morte de Milton Rocha de Medeiros. A vítima foi
socorrida para o hospital de Assú onde já deu entrada sem vida. Também foi
ferida e socorrida para a unidade hospitalar Erineide Alves de Oliveira
Silveira.
Julho:
Esse foi o mês mais violento do ano. Além de várias tentativas, quatro
homicídios, foram consumados. No dia 10, Reginaldo Romão Oliveira (26) foi
assassinado enquanto estava em um bar na comunidade rural de Lagoa do Ferreiro
de Fora.
“Eu ouvi os tiros e
vi as pessoas correndo. Não fui olhar. Quando tem tiro quem tem juízo fica
longe”, disse uma testemunha que estava no local quando os matadores de
Reginaldo Romão praticaram o crime.
Dois dias depois a polícia registrou mais dois homicídios.
Por volta das 12h40 na Rua Aldemar de Sá Leitão foi morto José Camilo de
Medeiros (52). ‘Bola de Ouro’ como era popularmente conhecido foi morto dentro
de casa enquanto estava deitado em uma rede na sala do imóvel como informou um
irmão da vítima.
Mais tarde antes das 18h José Paulino da Silva – Paulinho
do Gesso foi perseguido e morto a tiros na Rua Professor Hélio. O atual
delegado da cidade Cidorgeton Pinheiro disse que os autores do crime estão
prestes a ser presos.
No dia 31, Francisco Cândido da Silva – Careca entrou
para a estatística mortal. Ele foi baleado, na travessa Marieta Borges no
bairro Vertentes e morreu no Hospital Regional Dr. Nelson Inácio dos Santos
para onde foi socorrido por populares.
Outubro: No
dia 02 data das eleições municipais John Maycon Bezerra de Araújo, 23 anos de
idade foi morto em casa no bairro Parati.
Dezembro: No
último mês do ano dois assassinatos em Assú. Além do que foi mencionado no
início da matéria, por volta das 05h do dia 14, Martinho Ozibio dos Santos
(36), foi morto com golpes de arma branca. O assassino foi preso. À polícia
Francisco Carlos Berto disse matou para revidar agressão. Segundo Cabo Edno da
Polícia Militar ele esteve na cena do crime e por mais de uma vez quis retirar
o lençol que esteva sobre o corpo da vítima. A ação denota a frieza de Francisco
Carlos que parecia querer se certificar que era mesmo 'Etin' como era conhecido
Martinho que estava ali morto.
No nosso arquivo encontramos esses 14 registros.
Observamos, porém, que é possível que outras mortes violentas tenham acontecido
e que eventualmente não divulgamos nesse espaço virtual ao longo de 2016 e/ou
aqui nessa estatística anual.
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