A Arquidiocese de Natal publicou nesta sexta-feira, dia 30
de junho em seu site oficial (www.arquidiocesedenatal.org.br/decreto.html)
o Decreto assinado pelo arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira
Rocha o qual traz a demissão do estado clerical do padre José Irineu da Silva.
Em abril de 2011 na comunidade rural de Arapuá no município de Ipanguaçu o
padre José Irineu da Silva, na época com 31 anos de idade foi acusado de ter
praticado atentado violento ao pudor contra um menino de 10 anos de idade.
Atualmente o crime é classificado como estupro de vulnerável. O inquérito
policial na ocasião foi conduzido pelo delegado Caetano Baumam. Segundo
reportagem publicada na ocasião pelo portal G1/RN consta nos autos do processo
que no dia 28 de abril de 2011, após ouvir o garoto em confissão, o padre pediu
para que ele se ajoelhasse de costas, depois o colocou no colo e em seguida
pediu que o garoto ficasse em pé.
O padre então, segundo o processo, baixou a roupa do menino, tocou a genitália e os testículos dele, passou a mão nas nádegas do menino e lhe deu um beijo.
O padre então, segundo o processo, baixou a roupa do menino, tocou a genitália e os testículos dele, passou a mão nas nádegas do menino e lhe deu um beijo.
“Neste contexto
fático, após a prática de tais atos libidinosos, pediu que o vulnerável não
contasse o ocorrido a ninguém”, diz o processo.
A criança teria saído correndo do local onde o abuso
aconteceu e contado tudo a sua mãe que acompanhada do marido procurou o padre.
Ao ser confrontado o religioso que foi afastado das suas funções utilizou o
termo “a carne é fraca” para tentar
justificar o ato.
Em abril do ano passado José Irineu da Silva foi condenado
a cumprir pena de 08 anos de prisão pela prática do crime. O padre, no entanto,
obteve o direito de recorrer da decisão em liberdade ao Superior Tribunal de
Justiça (STJ).
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