O Rio Grande do Norte registrou nos dez primeiros meses
do ano a criação de 3.491 postos de trabalho formal segundo informações do
Cadadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do
Trabalho e Emprego. A tendência é de recuperação do mercado de trabalho no
estado, que terminou o mês de outubro com 1.037 empregos criados, contrastando
com os mesmos períodos de 2015 e 2016, quando houve perdas de 7 mil e 11,3 mil
empregos respectivamente no acumulado entre os meses de janeiro e outubro.
A análise do comportamento do mercado de trabalho no Rio
Grande do Norte consta na edição 29 do Boletim dos Pequenos Negócios, divulgada
nesta quarta-feira (13) pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O informativo é
mensal e contém indicadores da economia potiguar que influenciam direta ou
indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas. Essa edição traz uma
análise da série histórica em períodos situados nos últimos cinco anos. O
material pode ser consultado na íntegra no portal www.rn.sebrae.com.br na seção “Boletim
Econômico para MPE’s”.
Em âmbito nacional, os índices positivos de empregos
foram alavancados pelo segmento das micro e pequenas empresas, que são
responsáveis pelo saldo positivo de empregos gerados no Brasil este ano. Os
pequenos negócios chegaram a outubro alavancando vagas pelo sétimo mês
consecutivo. De acordo com levantamento feito mensalmente pelo Sebrae, as
pequenas empresas abriram 60,5 mil postos de trabalho formal no mês passado,
respondendo por quase 80% dos empregos criados no país nesse mês.
Ao longo do ano, com exceção do mês de março, o segmento
apresentou número de contratação superior ao de demissões. Enquanto as empresas
de micro e pequeno porte acumulam saldo positivo de 463 mil novos empregos, as
médias e grandes fecharam ao todo 178,8 mil postos de trabalho. Em outubro, o
Comércio reuniu a maior quantidade das vagas geradas nas micro e pequenas
empresas, com a criação de 30,1 mil novos postos. Em seguida, estão os pequenos
negócios do setor de Serviços, com 19,6 mil empregos, principalmente nas atividades
imobiliárias (9,1 mil vagas) e nos Serviços de alojamento e alimentação (5 mil
postos).
No acumulado do ano até outubro, a geração de empregos
nas empresas de micro e pequeno porte foi destaque no setor de Serviços, que
contratou quatro vezes mais que os pequenos negócios da Indústria de
Transformação.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias.
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