O saldo de empregos formais no Brasil em novembro ficou
negativo, com redução de 12.292 vagas. Em relação a outubro, houve redução de
0,03%, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado
pelo Ministério do Trabalho. Os dados já consideram as novas formas de
contratação estabelecidas na reforma trabalhista. Segundo o ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, em novembro há uma tendência de saldo negativo do
emprego. Ele argumentou, entretanto, que esse resultado não indica interrupção
no processo de retomada do crescimento econômico, com criação de postos de
trabalho. O resultado de novembro considera 1.111.798 de admissões contra
1.124.090 de desligamentos. No acumulado do ano, o saldo é de 299.635 empregos,
com expansão de 0,78% em relação a dezembro de 2016. Nos últimos 12 meses, o
saldo é negativo, com redução de 178.528 postos de trabalho, uma retração de
0,46%. Em novembro, o comércio foi o único setor que registrou saldo positivo
(tanto atacadista quanto varejista), com a criação de mais de 68 mil vagas.
Segundo o Ministério do Trabalho, as festas de fim de ano, que aqueceram as
vendas, foram o motivo desse resultado. A indústria de transformação registrou
saldo negativo de 29.006 empregos. A construção civil reduziu 22.826 vagas. O
setor agropecuário gerou saldo negativo de 21.761 vagas. O setor de serviços
também apresentou saldo negativo de 2.972 vagas. A informação é da Agência
Brasil. Depois de três meses seguidos em alta, Assú registrou em novembro saldo
negativo na quantidade de empregos formais. No 11º mês do ano houve 173
contratações contra 301 demissões registrando um saldo negativo de 128
empregos. O comércio liderou a lista das contratações. Ao todo foram 105. Já o setor
de serviços, andou na contramão e demitiu 178 trabalhadores aparecendo na ponta
da estatística.
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