O número de indenizações pagas pelo Seguro de Danos
Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Seguro Dpvat)
entre janeiro e novembro chegou à marca de 355.238, um decréscimo de 9% em
relação ao mesmo período de 2016. No entanto, quando avaliada somente a
natureza da indenização, os casos de morte cresceram 24% em relação ao mesmo
período do ano passado, correspondendo a 37.492 indenizações. Os dados foram
divulgados pela Seguradora Líder, administradora do Seguro Dpvat. Na cobertura
por invalidez permanente, total ou parcial, foram registradas 263.923
ocorrências. Embora representem o maior volume de indenizações pagas no
período, esse montante foi 15% inferior ao registrado no mesmo período do ano
anterior. Segundo a Seguradora Líder, a redução de quase 10% no total de
indenizações pagas, em comparação com o mesmo período de 2016, reflete, por um
lado, a conscientização da população; e, por outro, o rigor adotado pela
companhia para combate a fraudes. De acordo com a empresa, foram evitadas, de
janeiro a outubro, perdas de R$ 831,9 milhões, sendo R$196,7 milhões em
indenizações indevidas não pagas por fraudes comprovadas.
“O Seguro Dpvat é
de todos os brasileiros e tem como principal missão amparar as vítimas em
momentos de vulnerabilidade. Por isso, estamos investindo em modernização de
sistemas e no uso de tecnologias de última geração para pagar certo a quem tem
direito”, afirmou, em nota, Ismar Tôrres, diretor-presidente da Seguradora
Líder.
Motocicletas
No período de janeiro a novembro de 2017, os acidentes
com motocicletas foram responsáveis por 74% das indenizações pagas pelo Seguro
Dpvat. A região Nordeste continua com o maior número de casos de acidentes
envolvendo este tipo de veículo, que responde por 63% das mortes no trânsito na
região. A empresa destaca que as motocicletas representam apenas 28% da frota
do país. De janeiro a novembro, a maior incidência de indenizações pagas foi
para vítimas do sexo masculino, mantendo o mesmo perfil identificado em anos
anteriores. Pessoas com idades entre 18 e 34 anos foram as mais atingidas no período,
representando 49% do total, o que corresponde a cerca de 172 mil indenizações
pagas.
Fonte: Agência Brasil.
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