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O Brasil se tornou o país do mundo com mais recuperados
após infecções pelo novo Coronavirus, segundo o painel atualizado em tempo real
pela universidade americana Johns Hopkins. O vírus é o causador da Covid-19. Às
05h desta quinta-feira (horário de Brasília), a contagem mostra o Brasil à
frente dos Estados Unidos no ranking de recuperados: com 660.469 pacientes que
já eliminaram o vírus, ante 656.161 registrados em território americano. A
lista das nações com maiores registros de pacientes em alta, após terem testado
positivo, segue com Rússia (374.557) e Índia (271.697). Ao todo, o mundo soma
no momento 4.753.804 pessoas recuperadas do novo Coronavirus, entre casos
confirmados, segundo o painel em tempo real da Johns Hopkins. Os números compilados pela Johns Hopkins são atualizados
várias vezes no mesmo dia. Segundo a universidade, os dados vêm de fontes como
a OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades de saúde de diferentes
países. A Johns Hopkins é uma das poucas instituições que conta
nacionalmente o número de recuperados nos Estados Unidos e há registros
divergentes para esse dado. O site World Meter, que também atualiza dados sobre
o vírus em tempo real com levantamento de diversas fontes, dá um número bem
diferente de recuperados: 1.040.608 nos EUA e 649.908 no Brasil. Não há
informações sobre o total de recuperados por país no painel em tempo real da
Organização Mundial de Saúde (OMS) e do CDC, órgão do governo americano que
divulga dados sobre a doença. Em entrevista à CNN em abril, Douglas Donovan,
porta-voz da Johns Hopkins, comentou a falta uniformidade nos dados americanos
sobre recuperações, que não são considerados prioritários pelo CDC. Segundo
especialistas, esses números podem ser imprecisos.
“Não existe um método uniforme para relatar recuperações
nos Estados Unidos. Se isso mudar, o painel refletirá esses números de acordo”,
disse Donovan. Ele reconheceu que contagens de recuperados são feitas com “estimativas
em nível de país com base em relatórios da mídia local e podem ser
substancialmente inferiores ao número real”.
A notícia é da CNN Brasil.
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