A bandeira tarifária para o mês de novembro no Brasil
será amarela, o que representa custo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos,
informou nesta sexta-feira (28) a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),
citando uma situação menos favorável nos reservatórios das hidrelétricas. Com a
condição hidrológica menos favorável, foi determinado o acionamento de térmica
com CVU (Custo Variável Unitário) acima de R$ 211,28 e consequente impacto no
CMO (Custo Marginal de Operação) em todos os submercados, explicou a Aneel em
nota. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como
forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas
termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é
impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da
energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade. Por
exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais
vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de
energia no País. Desde que foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias
em janeiro de 2015, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha. Em
março, passou para amarela, e ganhou a cor verde a partir do mês de abril. Segundo
a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma
forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por
meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a
bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor
informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
Fonte: R7.com
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