Ato
assinado pela defensora pública geral do estado, Renata Alves Maia, publicado
no exemplar da última sexta-feira, dia 14, do Diário Oficial do Estado,
formalizou autorização à defensora pública Ana Lúcia Raymundo a afastar-se de
suas atividades funcionais para participar de palestras do projeto ‘Maria da
Penha vai às Escolas’. O afastamento se verificará de 18 a 20 de outubro
corrente, segundo descrito no teor da Portaria número 300/2016. O ciclo de
palestras compreenderá os municípios de Assú, Mossoró, Ipanguaçu, Areia Branca
e Itaú, e atende convite formulado pela Secretaria Extraordinária de Políticas
Públicas para as Mulheres do Rio Grande do Norte, SPM/RN, sediada na capital
potiguar. Em decorrência da medida administrativa, a referida defensora pública
está também autorizada a solicitar o adiamento de audiências judiciais e júris
aprazados para as datas mencionadas. Nesta última terça-feira, dia 18 de
outubro, Assú foi responsável por dar o pontapé inaugural de tal programação,
nas dependências da Escola Estadual Juscelino Kubitschek. A defensora Ana Lúcia
Raymundo destacou que a programação é realizada em parceria da Defensoria
Pública com o Governo do Rio Grande do Norte. Ela também destacou que há da
parte da Defensoria Pública um projeto denominado ‘Mulher Viver com Dignidade’
que disponibiliza apoio psicológico, e suporte na busca por emprego e
empoderamento da mulher. O projeto é voltado para as mulheres vítimas de violência.
Ana Lúcia Raymundo enfatizou que o projeto ‘Maria da Penha vai às Escolas’
serve entre para entre outros fins, apresentar a sociedade quais as instituições,
ela deve procurar para denunciar casos de violência. Nesse sentido Ana Lúcia
observa que existem múltiplas formas de violência que vitimam as mulheres. Ela
citou cinco exemplos de algo que ocorrem infelizmente de modo rotineiro que
ferem a dignidade da mulher.
“Todo mundo pensa que violência contra a
mulher é só soco e agressões físicas. Não. Existem outras formas. Além da física,
há violência moral, sexual, patrimonial e psicológica. Fazer uma mulher se sentir
menos do que ela é ou impedir que ela faça o que tem vontade é violentar”,
afirmou.
Conteúdo Rádio Princesa do Vale.
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