terça-feira, 11 de outubro de 2016

Dirigentes da ASSOVALE participam em Natal de ato em defesa da vaquejada

Na visão do presidente da Associação dos Vaqueiros Amadores do Vale do Açu (ASSOVALE), Nuilton Medeiros, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar uma lei do Estado do Ceará que regulamentava a vaquejada por 6 votos a 5 revela o total desconhecimento que se tem sobre a vaquejada, e o quanto não se leva em conta o fato desta ser fonte de emprego e renda para muitas famílias.
Esqueceram que a vaquejada gera emprego. Existem famílias que vivem das vaquejadas”, disse o dirigente.
Os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente. Apesar de se referir ao Ceará, a decisão servirá de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus tratos a animais. Nuilton Medeiros espera que a decisão seja revista e defende que sejam criadas regras que impeçam os maus tratos. No entanto argumenta que o caminho não é banir a vaquejada. Nesta terça-feira, dia 11 de outubro ele se une a dirigentes de outras entidades, vaqueiros e amantes da vaquejada num manifesto em defesa da tradição. Tal acontecimento se dará em Natal com início previsto para às 09h em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O presidente da ASSOVALE acrescentou que está sendo organizado um ato da mesma envergadura em âmbito nacional. A Associação Brasileira de Vaquejadas (ABVAQ) é responsável pela organização da manifestação que terá lugar a Esplanada dos Ministérios em Brasília - DF. A intenção é levar 2.000 cavalos em 500 caminhões. Através do Canal Rural o advogado da entidade, Leonardo Dias confirmou a realização do evento previsto para o próximo dia 25 de outubro.
Outro integrante da diretoria da ASSOVALE, Érico Freire também enxerga a vaquejada como fonte de emprego e renda e assegura que os maus tratos a animais foram reduzidos a zero fruto de uma evolução que a ABVAQ e os circuitos regulamentados implementaram nos últimos anos. Tudo isso segundo o dirigente fez com que a vaquejada atual se diferencie do que era em tempos passados.
Muita gente que critica a vaquejada tem um pensamento de como era no passado. Eram muitos maus tratos não resta dúvida. Mas a vaquejada evoluiu e muito para o bem-estar dos animais. Hoje é diferente. E mais, vaquejada gera em torno de 120 mil empregos diretos e 600 mil indiretos. A crise econômica que estamos vivendo vai agravar ainda mais com a proibição da vaquejada”, frisou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário