A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou
na manhã desta quarta-feira, 13, mais dois casos de sarampo. Segundo a pasta,
os confirmados são de duas pessoas do sexo masculino, um com 30 anos, de Natal,
e o outro com 29 anos residente em Parnamirim. Com estes, são seis o total já
registrado no Rio Grande do Norte. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico
sobre a doença, o número de casos notificados é 85, dos quais 52 foram
descartados e 27 permanecem em investigação. O paciente de Natal teve contato
com o homem de 54 anos, primeiro caso de sarampo no Estado registrado em julho
deste ano e que teve histórico de viagem a São Paulo. Já o homem de 29 anos
teve o caso notificado em setembro, também após viagem à cidade paulista. Os
outros já confirmados e divulgados anteriormente pela secretaria foram uma criança
de 6 anos, do município de Macaíba, uma criança de 1 ano e 6 meses, residente
no município de Tibau do Sul – em ambos os casos a fonte de infecção ainda está
em investigação –, e de uma mulher de 19 anos, do município de Extremoz que
também teve contato com o senhor de 54 anos.
Imunização
A confirmação dos dois novos casos é um alerta importante
para que a população do Rio Grande do Norte continue procurando as Unidades
Básicas de Saúde para receber a vacina da tríplice viral. Para ampliar a atualização
da caderneta vacinal, o Ministério da Saúde deu início à Campanha Nacional de
Vacinação contra o sarampo. Até o momento, o Estado tem cobertura vacinal de
73,43% em crianças de um ano - recentemente, o ministério modificou a forma de
cálculo da cobertura. A partir do dia 18 de novembro, começa a etapa para
adultos na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, que ainda não atualizaram a
caderneta de vacinação. O “Dia D” está marcado para 30 de novembro.
A doença
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um
vírus. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira
próximo de outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no
corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os
serviços de saúde para a investigação, principalmente aqueles que estiveram nos
30 dias anteriores em viagem para locais com circulação do vírus. Casos
suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de
Saúde. A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada
vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme
esquema vacinal.
Fonte: Defato.com
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