Notícias consideradas falsas se espalham mais facilmente
na internet do que textos verdadeiros. A conclusão foi de um estudo realizado
pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês),
instituição de ensino reconhecida mundialmente pela qualidade de cursos de
ciências exatas e de áreas vinculadas à tecnologia. Os pesquisadores Soroush
Vosoughi, Deb Roy e Sinan Aral analisaram 126 mil mensagens (não apenas
notícias jornalísticas) divulgadas na rede social Twitter entre 2006 e 2017. No
total, 3 milhões de pessoas publicaram ou compartilharam essas histórias 4,5
milhões de vezes. O caráter verdadeiro ou falso dos conteúdos foi definido a
partir de análises realizadas por seis instituições profissionais de checagem
de fatos. Os autores estimaram que uma mensagem falsa tem 70% mais chances de
ser retransmitida (retuitada, no jargão da rede social) do que uma verdadeira.
As principais mensagens falsas analisadas chegaram a ser disseminadas com
profundidade oito vezes maior do que as verdadeiras. O conceito de profundidade
foi usado pelos autores para medir a difusão por meio dos retuítes (quando um
usuário compartilha aquela publicação em sua rede). O alcance também é maior.
Enquanto os conteúdos verdadeiros em geral chegam a Cerca de 5 mil pequenos
criadores do Rio Grande do Norte que acessam o Programa de Vendas em Balcão
(ProVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não efetivaram seu
registro no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican). O estado
é um dos maiores usuários do programa, mas está atualmente com o menor índice
de cadastramento no país, apenas 8%. Os criadores usam esse programa para
comprar milho, que é utilizado na ração de aves, caprinos, bovinos e outros
animais. Atualmente, a maioria deles possui apenas o cadastro em papel, mas a
partir do dia 30/08 deste ano, quem não tiver realizado sua inscrição
corretamente pelo sistema eletrônico, ficará impedido de utilizar os benefícios
do ProVB. A partir desta data, o cadastro no Sican passará a ser obrigatório
para todas as operações referentes ao programa no país. Para fazer o cadastro
basta entrar na página do Sican, na internet, e informar dados básicos, como
endereço, telefone, e-mail, entre outros. Também é necessário preencher dados
específicos sobre a atividade, como tamanho da propriedade e do plantel. O
ideal é que o cadastro e sua atualização periódica sejam feitos pelo próprio
interessado. Em caso de dúvida na hora de efetuar a inscrição, os beneficiários
podem assistir ao vídeo produzido pela própria Companhia com orientações do
passo a passo do sistema, ou então ler o Manual de Vendas em Balcão. Os dois
podem ser acessados no site da Conab. Os criadores também poderão buscar
auxílio nas superintendências regionais ou unidades armazenadoras da Companhia
no estado. De acordo com o último levantamento da Conab, já foram cadastrados
mais de 10 mil criadores em todo país, o que representa somente 35% do público
atendido pelo programa em 2017. A utilização do Sican visa trazer mais
agilidade e transparência à execução das operações e aumentar a segurança na
aplicação dos recursos públicos.
Fonte: Agora RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário