sábado, 16 de março de 2019

Assú está na lista de cidades do estado com médio risco de transmissão da doença de chagas

Reprodução: Em 2018 foram capturados 503 barbeiros no RN
A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) divulgou que Mossoró e mais 20 cidades da jurisdição apresentam médio risco de transmissão da Doença de Chagas. Segundo o órgão, 503 barbeiros foram capturados no ano passado. Além de Mossoró a lista é composta pelos municípios de Angicos, Assú, Apodi, Alto do Rodrigues, Baraúna, Campo Grande, Caraúbas, Carnaubais, Felipe Guerra, Fernando Pedroza, Governador Dix-Sept Rosado, Itajá, Ipanguaçu, Janduís, Messias Targino, Mossoró, Paraú, Pendências, São Rafael, Triunfo Potiguar e Upanema. Ainda de acordo com a II Ursap, apresentam baixo risco de transmissão da Doença de Chagas os municípios de Areia Branca, Serra do Mel, Porto do Mangue, Grossos e Tibau. Em 2018 foram capturados 503 barbeiros
Segundo o coordenador do Programa de Controle da Doença de Chagas da II Ursap, Roberto Paiva em 2018, doze pacientes crônicos portadores de Doença de Chagas compareceram a II Ursap para receber a medicação. Para as pessoas na fase crônica, a indicação de medicamento depende da forma clínica e deve ser avaliada caso a caso.
A doença de Chagas (ou Tripanossomíase americana) é a infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Apresenta uma fase aguda (doença de Chagas aguda – DCA) que pode ser sintomática ou não, e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva”, disse Roberto Paiva.
O Tripanosoma cruzi. cai na corrente sanguínea e, numa primeira fase, afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois, ele se localiza no coração, intestino e esôfago. Esses três últimos são os órgãos que mais padecem, porque o parasita se instala na musculatura e promove lesões graves”, acrescentou.  
Tamponamento de rachaduras e frestas de sua casa; melhorar habitação, através de reboco; impedir a permanência de animais, como cão, o gato, macaco e outros no interior da casa; evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa; construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósito afastado das casas e mantê-los limpos; retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas e difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas. A melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor.
Quando o morador encontrar triatomíneos no domicílio não deve esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto; proteger a mão com luva ou saco plástico; os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de rosca para evitar a fuga, preferencialmente vivos e as amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou silvestre) deverão ser acondicionadas, separadamente, em frascos rotulados, com as seguintes informações: data e nome do responsável pela coleta, local de captura e endereço”, alerta o coordenador do Programa de Controle da Doença de Chagas da II Ursap, Roberto Paiva.
Os moradores devem encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró ou para o Laboratório de Entomologia da II Ursap na Rua Dr. João Marcelino, S/N, Bairro Nova Betânia em Mossoró.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Sesap

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