Açude Público Mendubim
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Gestão das
Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), monitora 47 reservatórios com capacidade
superior a cinco milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento dos
municípios potiguares. No relatório Volumétrico divulgado nesta terça-feira
(26) consta que as reservas hídricas superficiais totais do Estado somam 992 milhões
13 mil 97 metros cúbicos, percentualmente, 22,49% dos 4 bilhões 411 milhões 787
mil 259 metros cúbicos que as Bacias Hidrográficas estaduais conseguem
acumular, atualmente. Dos reservatórios monitorados, 07 estão secos,
percentualmente, 14,89%. Já os reservatórios considerados em volume morto são 07,
mesmo percentual dos secos. No dia 26 de março de 2018, os mananciais secos
eram 14, o que percentualmente representava 29,78% dos açudes potiguares, já os
em volume morto eram 16, em termos percentuais, 34%. As reservas hídricas superficiais
totais somavam 499 milhões 156 mil 437 metros cúbicos, ou 11,31% do total que
as barragens potiguares conseguem acumular.
Açude de Pataxó
Até o momento dois reservatórios chagaram a 100% da sua capacidade.
Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com capacidade para 15 milhões 17 mil 379
metros cúbicos, e Beldroega, localizado em Paraú, com capacidade total de 8
milhões 57 mil 520 metros cúbicos.
Açude Beldroega
Outros reservatórios estão com mais de 70% das suas
capacidades, casos de: Encanto, que está com 87% do seu volume máximo; Riacho
da Cruz II, com 82%; Rodeador, em Umarizal, com 78%; e Mendubim, em Assú, com
71%. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, com
capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, atualmente, está acumulando 503
milhões 957 mil 333 metros cúbicos, percentualmente, 21% do seu volume máximo.
Em 2018, no mesmo dia 26 de março, ela estava com 280 milhões 454 mil 733
metros cúbicos, ou 11,69%, ainda em volume morto. Já a barragem Santa Cruz do
Apodi, segundo maior manancial do estado, com capacidade para 599 milhões 712
mil metros cúbicos, atualmente, está acumulando 135 milhões 915 mil 601 metros
cúbicos, ou 22,66% do seu volume total. No mesmo período do ano passado ela
estava com 81 milhões 42 mil metros cúbicos, ou 13,51% da sua capacidade de
acumulo. A barragem de Umari, com capacidade para 292 milhões 813 mil 650
metros cúbicos, atualmente, está com 98 milhões 562 mil 845 metros cúbicos,
percentualmente 33,66%, do seu volume máximo. No mesmo período, em 2018, ela
estava com 36 milhões 674 mil 381 metros cúbicos, ou 12,52%.
O diretor-presidente do Igarn, Caramuru Paiva, mantém as
expectativas de uma boa recarga dos reservatórios.
“Se o inverno
ocorrer dentro da normalidade, segundo estudos realizados pela equipe do Igarn,
conseguiremos manter entre os 31% registrados no final da inverno do ano
passado, até próximo dos 50% das reservas hídricas totais. É importante frisar
que a população deve continuar economizando e usando a água de forma
sustentável mesmo com a melhoria das condições de abastecimento”, explica.
A lagoa de Extremoz, responsável por parte do
abastecimento da zona norte da capital, está com 8 milhões 350 mil 270 metros
cúbicos, ou 75,78% do volume que acumula quando está cheia, 11 milhões 19 mil
525 metros cúbicos. Já a Lagoa do Boqueirão, em Touros, com águas para usos
múltiplos, está com 10 milhões 813 mil 315 metros cúbicos, 97,64% do volume que
acumula quando está completamente cheia, 11 milhões 74 mil e 800 metros cúbicos.
A Lagoa do Bonfim, que faz parte da adutora Monsenhor Expedito, está com 43 milhões
405 mil 75 metros cúbicos, 51,51% do volume máximo, que é de 84 milhões 268 mil
e 200 metros cúbicos. A Lagoa do Jiqui está com 100% da sua capacidade. A
notícia é da assessoria de imprensa do Igarn.
Nenhum comentário:
Postar um comentário