48 municípios do Rio Grande do Norte tiveram a primeira
cota do mês de outubro do Fundo de Participação dos Municípios com saldo
zerado. A falta do repasse, pago nesta terça-feira, 10, afeta os orçamentos dos
municípios, que já vêm sofrendo com a diminuição de verbas. Desde setembro, os
repasses do FPM tem se agravado, quando 39 cidades potiguares ficaram sem
verbas do Fundo.
O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do
Norte – FEMURN, Benes Leocádio, lembrou a gravidade da situação.
“A falta do FPM
preocupa muito os gestores. Há dezenas de pequenos municípios que sobrevivem,
praticamente, só do dinheiro do fundo. E mesmo para os municípios que dispõem
de melhor estrutura, o não recebimento do FPM compromete totalmente as
finanças, o pagamento de salários, fornecedores, etc”. Segundo Benes, a
orientação da FEMURN aos gestores municipais para que tenham atenção redobrada
com os recursos municipais permanece. Historicamente, o FPM é fortemente
afetado no segundo semestre de cada ano, devido à restituição do Imposto de
Renda (IR). Com a atual crise financeira, cada vez mais municípios são impactados
pelos saldos zerados do fundo. A notícia é do site oficial da FEMURN.
A relação de municípios potiguares com saldo zero é a
seguinte: Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Antônio Martins, Arêz, Baraúna,
Bento Fernandes, Caicó, Carnaubais, Encanto, Felipe Guerra, Fernando Pedroza,
Florânia, Galinhos, Governador Dix-sept Rosado, Grossos, Itajá, Janduís, João
Câmara, Lagoa D’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Nova, Lagoa
Salgada, Marcelino Vieira, Martins, Monte das Gameleiras, Mossoró, Paraná,
Paraú, Pedro Velho, Porto do Mangue, Pureza, Rio do Fogo, Santa Maria, Santana
do Matos, Santo Antônio, São Bento do Norte, São Miguel do Gostoso, São Pedro,
Serra do Mel, Sítio Novo, Taipu, Tenente Laurentino Cruz, Touros, Triunfo
Potiguar, Umarizal, Venha Ver e Vila Flor.
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