sexta-feira, 2 de março de 2018

Cinco casos de leishmaniose em humanos são contabilizados no Parati

Imagem meramente ilustrativa
O bairro Parati 2000 é tido pela área de saúde pública de Assú como uma das áreas com maior índice de cães infectados com a leishmaniose doença causada por protozoário parasitas do gênero Leishmania e disseminada pela picada de certos tipos de flebotomíneos. A doença segundo especialistas pode se apresentar como leishmaniose cutânea, mucocutânea ou visceral. De acordo com Karielle Medeiros que coordena o setor de endemias está sendo feito um trabalho de conscientização junto aos moradores do Parati e a sorologia dos cães. Ela confirma que no citado bairro oficialmente existem cinco casos de leishmaniose em humanos.
O site Clube para Cachorros publicou uma matéria com várias informações as quais aqui repassamos para o nosso leitor.
Os sintomas da leishmaniose em cães podem incluir emagrecimento, perda de pelos, fraqueza, feridas, gânglios inchados, crescimento exagerado das unhas, anemia, dentre outros. Nos órgãos internos, como ocorrer o crescimento do fígado e demais alterações. O diagnóstico preciso da doença só pode ser feito por um médico veterinário, que realizará exames de sangue e exames citológicos, feito a partir de pequenas amostras de tecidos.
Clinicamente falando, a leishmaniose é uma doença tratável e curável, no entanto, assim como ocorre na grande maioria das doenças causadas por protozoários, geralmente não há a cura parasitológica. O tratamento desta doença ainda envolve polêmicas, porém não é proibido e pode ser sintomático, com medicamentos veterinários de uso oral, que podem ser manipulados em farmácias. O que é proibido no tratamento desta doença é o uso de medicamentos da linha humana, proibição que está sendo questionada. O tratamento no cão infectado, com a vacinação e repelentes, podem levar à cura clínica e à cura epidemiológica.
No nosso país existe uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, com uma proteção acima de 92%. Além da vacinação, outras medidas de controle devem ser tomadas, como combate ao inseto vetor da doença, inseticida no ambiente e a utilização de produtos repelentes no animal.
Já o Dr. Drauzio Varella no seu blog se manifestou sobre a doença em 274 de abril de 2011 especialmente aos seres humanos. O conteúdo revisado em 17 de outubro de 2017, informa que os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

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