Imagem meramente ilustrativa
O bairro Parati 2000 é tido pela área de saúde pública de
Assú como uma das áreas com maior índice de cães infectados com a leishmaniose
doença causada por protozoário parasitas do gênero Leishmania e disseminada
pela picada de certos tipos de flebotomíneos. A doença segundo especialistas
pode se apresentar como leishmaniose cutânea, mucocutânea ou visceral. De
acordo com Karielle Medeiros que coordena o setor de endemias está sendo feito
um trabalho de conscientização junto aos moradores do Parati e a sorologia dos
cães. Ela confirma que no citado bairro oficialmente existem cinco casos de
leishmaniose em humanos.
O site Clube para Cachorros publicou uma matéria com várias
informações as quais aqui repassamos para o nosso leitor.
Os sintomas da leishmaniose em cães podem incluir
emagrecimento, perda de pelos, fraqueza, feridas, gânglios inchados,
crescimento exagerado das unhas, anemia, dentre outros. Nos órgãos internos,
como ocorrer o crescimento do fígado e demais alterações. O diagnóstico preciso
da doença só pode ser feito por um médico veterinário, que realizará exames de
sangue e exames citológicos, feito a partir de pequenas amostras de tecidos.
Clinicamente falando, a leishmaniose é uma doença tratável
e curável, no entanto, assim como ocorre na grande maioria das doenças causadas
por protozoários, geralmente não há a cura parasitológica. O tratamento desta
doença ainda envolve polêmicas, porém não é proibido e pode ser sintomático,
com medicamentos veterinários de uso oral, que podem ser manipulados em
farmácias. O que é proibido no tratamento desta doença é o uso de medicamentos
da linha humana, proibição que está sendo questionada. O tratamento no cão
infectado, com a vacinação e repelentes, podem levar à cura clínica e à cura
epidemiológica.
No nosso país existe uma vacina contra a Leishmaniose
Visceral Canina, com uma proteção acima de 92%. Além da vacinação, outras
medidas de controle devem ser tomadas, como combate ao inseto vetor da doença,
inseticida no ambiente e a utilização de produtos repelentes no animal.
Já o Dr. Drauzio Varella no seu blog se manifestou sobre a
doença em 274 de abril de 2011 especialmente aos seres humanos. O conteúdo
revisado em 17 de outubro de 2017, informa que os principais sintomas da
leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza,
perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado,
comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia,
sangramentos na boca e nos intestinos.
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