A denúncia de que estaria havendo a prática de “dumping” no
mercado da internet do município de Assú, no Rio Grande do Norte, faz com que
empresários que estariam utilizando da prática fiquem com os nervos à flor da
pele. Um deles até já estaria entrando com uma ação judicial contra um veículo
de comunicação, reclamando do uso indevido da imagem da logomarca de sua
empresa, que está disponível em sites de busca, como o Google. De acordo com o
Wikipedia, “dumping” é uma prática comercial que consiste em uma ou mais
empresas de um país venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços
extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país visando
prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no
local. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos
nacionais, quando comprovado. Em Assú, município no Rio Grande do Norte, existe
uma situação desse tipo no mercado da internet e o caso já estaria, segundo
fontes do Portal Aqui RN, pronto para ser denunciado ao Ministério Público e ao
Governo do Estado, pois as suspeitas são de que a sonegação fiscal beneficiaria
quem oferece o serviço “a preço de banana”.
Ainda de acordo com as fontes deste Portal, pelo menos uma
empresa que atua em Assú oferecendo sinal de internet a preço bem abaixo do
considerado razoável pelo mercado estaria sendo alvo de uma investigação, que
poderá levar autoridades a um esquema bem maior que seria estruturado
exatamente para implantar o “dumping” em algumas regiões, provocar a
quebradeira da concorrência e, a partir daí, comandar um cartel, valorizando a
empresa e revendendo-a.
Os próximos capítulos da história prometem cenas fortes,
com denúncias até de sonegação fiscal. “A
Secretaria de Tributação do Estado e o Ministério Público devem investigar esse
absurdo que está acontecendo em Assú”, alertou um empresário, que preferiu
não ser identificado, temendo represálias por parte dos adeptos ao dumping, em
matéria já publicada pelo Aqui RN sobre o assunto. Medir a qualidade do sinal
de internet que o cliente paga também é fundamental, para não se pagar “gato
por lebre”. Segundo um engenheiro de computação ouvido pelo Aqui RN, somente
equipamentos muito modernos “rodam” a internet a partir de 1 Gb. Portanto, tudo
cuidado é pouco na hora de contratar um serviço, pois roteadores e computadores
precisam ser “top” de linha para que suportem, por exemplo, acima de 1 GB de
internet.
Fonte: Aqui RN
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