Desde a última sexta-feira, dia 29 de novembro o aterro
controlado de Assú está em operação. Todo o resíduo sólido produzido pela população
já está sendo depositado no local que fica numa área distante da sede urbana do
município. A informação é do secretário de serviços públicos Samuel Fonseca. Com
o funcionamento do aterro controlado, o antigo lixão da Lagoa do Ferreiro está
sendo desativado. Os catadores que trabalham no local há bastante tempo enxergam
um futuro incerto.
“É do lixão que
tiramos o nosso sustento. Agora não sabemos como vai ficar. Esperamos que
sejamos aproveitados nesse novo espaço para fazer o que já fazemos a muito tempo.
Vivemos no meio dos porcos e dos urubus. Mas esse é o nosso trabalho e não
temos outro”, disse Alzeneide Ventura Ribeiro. Ela trabalha como catadora a
doze anos e conta que veio de Guamaré para Assú e no lixão encontrou a forma de
garantir o seu sustento e de duas filhas de quatro e treze anos de idade.
Na manhã desta segunda-feira, uma comissão esteve na sede
da Secretaria de Serviços Públicos para apresentar ao secretário Samuel Fonseca
suas reivindicações.
“Queremos
trabalhar. O lixão sem atividade acaba com a renda de muitas famílias. Queremos
saber que solução será dada para esse povo que precisa se sustentar. Tem gente
que nunca trabalhou em outro lugar , pontuou João Elias que integra o
grupo.
O secretário Samuel disse que existe “um cadastro de todos os catadores” e
será feita uma análise a qual definirá quem será ou não aproveitado para
trabalhar no aterro controlado de Assú.
Quanto aos resíduos existentes no lixão o auxiliar da
administração municipal disse que não será retirado.
“Vai ficar e
faremos um trabalho de tratamento da área para que seja futuramente
aproveitada, arborizada proporcionando mais qualidade de vida”, concluiu.
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