O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte
(IGARN) é o órgão responsável por monitorar os aspectos qualitativos da água no
âmbito do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água
(Qualiágua), ao qual o Governo do Estado do RN possui adesão. O programa é uma
iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA) que busca estimular a
padronização dos métodos de coleta de amostras, parâmetros verificados,
frequência das análises e divulgação dos dados em escala nacional. O Estado
recebe por ponto monitorado, atualmente estão previstos 63 pontos de coletas. A
adesão é voluntária e cada contrato tem duração de cinco anos. Atualmente, o Igarn
realiza a 15ª campanha, que corresponde ao 8º período de certificação. A coleta
de amostras teve início na região do Seridó e Vale do Açu e segue até o dia 20
de dezembro em todas outras regiões do
estado. Alguns mananciais monitorados serão: Mendubim, Pataxó e Armando Ribeiro
Gonçalves, entre outros, no Vale do Açu, já no Seridó, serão monitorados açudes
como, Cruzeta, Itans, Rio Seridó e Rio Piranhas-Açu, entre outros. Somente esta
semana, serão monitorados 22 pontos. Já o monitoramento quantitativo será
realizado no início de 2020, no período de 07 a 10 de janeiro. As metas
pactuadas entre a ANA e o IGARN, fixam o valor de premiação em R$ 1,1 mil por
ponto monitorado e divulgado e o reajuste é anual, conforme o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC), a qual é feita duas vezes por ano, mediante o
cumprimento das metas contratuais de monitoramento e divulgação de dados, que
levam em consideração vários aspectos, como: o percentual de pontos da RNQA
operados pelo estado, o número de parâmetros avaliados e o percentual de pontos
operados com medição de vazão simultânea – este último para análise da carga de
poluentes na água.
Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade de Águas
Lançada em março deste ano, a RNQA propõe a padronização
dos dados coletados, dos procedimentos de coleta e da análise laboratorial dos
parâmetros qualitativos para que seja possível comparar as informações obtidas
nas diferentes unidades da Federação. A meta é que até dezembro de 2020 todos
os estados e o DF contem com um total de 4.452 pontos de monitoramento, dos
quais 1.758 já estão em operação. Em 2013, a ANA investiu R$ 9,54 milhões em
equipamentos de campo que foram cedidos a 15 estados e ao DF. São eles:
medidores acústicos de vazão, sondas multiparamétricas de qualidade de água,
caminhonetes 4×4 com baú adaptado e barcos com motor de popa. Os parâmetros
mínimos a serem coletados nos pontos de monitoramento envolvem aspectos
físico-químicos (transparência, temperatura da água, oxigênio dissolvido, pH e
Demanda Bioquímica de Oxigênio, por exemplo), microbiológicos (coliformes),
biológicos (clorofila e fitoplâncton) e de nutrientes (relacionados a fósforo e
nitrogênio). Todos os dados obtidos pela RNQA serão armazenados no Sistema de
Informações Hidrológicas (HidroWeb), da ANA, e serão integrado ao Sistema
Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (SNIRH). A notícia foi extraída
do site do CBH-PPA.
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