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A Polícia Federal deflagrou a Operação Rastilho (rastro de
pólvora) objetivando investigar um bando suspeito de ser o responsável por várias
ações criminosas contra agências bancárias no Rio Grande do Norte e em outros
estados do Nordeste. As ações aconteciam sempre na madrugada e, além das
instituições bancárias, os destacamentos da Polícia Militar também eram
violentamente atacados. Foram cumpridos cinco mandados de prisão, sendo dois em
Natal, um em Assú e um em Lajes no Rio Grande do Norte e outro na cidade de
Surubim em Pernambuco, além de seis mandados de busca e apreensão, sendo dois
em Natal, em Lajes um e um também em Assú, e outros dois na cidade pernambucana
de Santa Cruz do Capibaribe. A notícia é do setor de Comunicação Social da
Polícia Federal no Rio Grande do Norte que não divulgou os endereços dos
imóveis nem a identificação dos alvos dos mandados. A mesma fonte acrescentou
que, durante o cumprimento dos mandados, um acusado foi encontrado de posse de
um revolver e preso em flagrante. Iniciada há nove meses, a investigação da
Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas
(DELEPAT), teve seu início após o assalto praticado contra a agência do Banco
do Brasil de Lajes, no final de janeiro deste ano, sendo apurado, em sequência,
outros roubos contra as agências de várias cidades, como Florânia, Umarizal,
Caraúbas, João Câmara, Santana do Matos e Touros, todas no Rio Grande do Norte,
além de Ingá e Belém do Brejo do Cruz, na Paraíba. Durante as diligências, a PF
estourou ainda os locais de apoio do bando e conseguiu prender em Santa Cruz do
Capibaribe/PE, um homem foragido da justiça, acusado de ser o líder da
organização criminosa e um dos maiores assaltantes de bancos do Nordeste. Vale
ressaltar que parte desse mesmo grupo criminoso já havia sido preso anteriormente
em uma operação deflagrada pela Polícia Civil do RN (DEICOR), quando, também,
foram apreendidas várias armas utilizadas nos assaltos.
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