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Com a alta inadimplência nos financiamentos imobiliários,
provocada pela crise econômica, o número de imóveis retomados pelos bancos
disparou nos últimos anos em todo o país. De acordo com notícia publicada na
página eletrônica da revista Veja, “desde
o início de 2014, as cinco maiores instituições financeiras do país retomaram
11,5 bilhões de reais em imóveis por falta de pagamento”.
O texto esclarece que “o setor estima que essa cifra corresponde a cerca de 70 mil casas e
apartamentos. A inadimplência cresceu à medida que a crise elevou o desemprego
e reduziu a capacidade financeira das famílias”.
Atualmente, os cinco maiores bancos têm o volume recorde
de 13,7 bilhões de reais em imóveis à espera de um interessado – incluindo as
unidades que já estavam no estoque -, cifra que cresceu 745% em quatro anos e
meio. Em Assú, de acordo com Rondinele Maia gerente da agencia local da Caixa,
a quantidade de imóveis retomados ou devolvidos por falta de pagamento em 2018
é maior do que o que foi registrado no ano passado.
“Esse ano a gente
já ultrapassou com folga a quantidade de imóveis retomados no ano passado.
Muitos clientes não conseguem honrar seus compromissos e alguns inclusive nos
procuram e entregam as chaves”, disse em entrevista à Rádio Princesa FM,
oportunidade em que lamentou que essa seja a realidade.
Embora não tenha apresentado números na comparação de
2017 com 2018 no tocante a retomada ou devolução de imóveis, Rondinele esclareceu
que a inadimplência acumulada no setor de habitação do banco no município
representa uma soma que se aproxima dos 15 milhões de reais.
“Em valores reais a
gente tem nessa faixa de contratos em atraso a mais e 90 dias, aproximadamente
15 milhões de reais”, acrescentou.
Assú está acima da média nacional de inadimplência. De
acordo com Rondinele Maia, enquanto no Brasil a média é de 3% no município o
índice chega a 9%.
“Nossa orientação é
que não deixe atrasar o pagamento por mais de dois meses. Chegando a 90 dias,
por exemplo, o processo de retomada do imóvel é iniciado e a desocupação
costuma ser rápida. Então, procure a Caixa e busque renegociar a dívida. Temos várias
formas para facilitar a situação”, finalizou.
Como faço pra adquirir um desses imóveis?
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