Foto cedida
Nesta sexta-feira, 25 de janeiro foram entregues mais 25
coletes padronizados para os moto-taxistas de Assú. De acordo com o presidente
da Associação dos Mototaxistas de Assú, Francisco de Assis de Araújo a
aquisição do item de uso obrigatório decorre de um investimento dos próprios
prestadores do serviço de transporte de passageiros.
“Existia uma
expectativa de que a Prefeitura Municipal do Assú fizesse a doação dos coletes.
Isso não aconteceu. E os moto-taxistas o adquiriram”, disse o dirigente.
Segundo Assis Mototaxista cada colete que traz o selo de qualidade
do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) custa em
média 110 reais cada.
“Só quem usa esse
tipo de colete é o moto-taxista credenciado pelo Demutran para prestar o
serviço a sociedade assuense. Isso significa mais segurança para o prestador de
serviço já que durante a noite o colete possibilita visibilidade [reflete a
luz dos veículos], e segurança para o
passageiro pois terá a certeza que o condutor da moto é um profissional preparado
para isso”, acrescentou.
Foto cedida
O representante dos mototaxistas de Assú voltou a cobrar
uma ação mais efetiva no sentido de combater a atuação dos clandestinos que
prejudicam tanto os mototaxistas quanto outros pais de família. A reivindicação
encontra reforço nas palavras do seu colega Alcides Oliveira.
“Nós pagamos nossos
direitos, mas estamos sendo prejudicados pelos clandestinos”,
afirmou.
A atuação dos clandestinos ‘se apoia’ na falta de
oportunidades no campo profissional.
“Não temos culpa se
o desemprego está grande. Estamos fazendo o certo e buscando o melhor para a
gente dentro da legalidade”, concluiu Alcides.
Respondendo interinamente pela direção do Departamento
Municipal de Trânsito, o agente Jackson Richardson admite a existência de falhas na fiscalização.
“O papel do
Demutran é fiscalizar e inibir o trabalho dos clandestinos garantindo o direito
dos profissionais dentro da legalidade. Eles [clandestinos] persistem pela teimosia, mas também por
conta da deficiência na fiscalização”, salientou.
Jackson Richardson concluiu que a única maneira de impedir o transporte de passageiros por quem não está habilitado para tal, é apreendendo os carros e/ou as motos. Porém, a “Prefeitura não tem um local para deixar os veículos”, nem dispõe de um guincho.
Jackson Richardson concluiu que a única maneira de impedir o transporte de passageiros por quem não está habilitado para tal, é apreendendo os carros e/ou as motos. Porém, a “Prefeitura não tem um local para deixar os veículos”, nem dispõe de um guincho.
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