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De julho a dezembro do ano passado, a Companhia de Águas
e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) cortou mais de 3,3 mil ligações
clandestinas de água no estado. De acordo com a empresa estatal, o resultado
das fiscalizações gerou um retorno de R$ 915 mil e também causou melhora no
abastecimento. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10). No total,
foram executadas 3.335 ordens de serviço de corte de imóveis que estavam com
débitos, além de ligações clandestinas, com impacto positivo na diminuição de
perdas da empresa. As estatísticas dessa área consideram perdas físicas, como
vazamentos, e as aparentes, que são as comerciais, as que deixam de ser pagas. Segundo
a chefe da unidade responsável pela fiscalização, Ana Karine Brito, ao todo
foram realizados cinco ciclos de fiscalizações. Por causa do resultado, a
empresa considerou que vai manter o trabalho ao longo de 2019.
O grupo de fiscalização realizou inspeções em Natal,
Parnamirim, Macau, Caicó, Jardim de Piranhas, Tibau e Parelhas. As cidades
foram escolhidas com o apoio dos coordenadores comerciais de cada unidade
regional, que fizeram o levantamento daquelas com maior necessidade e demanda
de trabalho.
“As ligações
irregulares de água, conhecidas como ‘gatos’, afetam toda a coletividade. Além
de ser crime, a água que não é faturada entra nas estatísticas de perdas e
interfere na regularidade do abastecimento de uma região, tendo em vista que é
uma água que está sendo desviada do real consumidor, ocasionando falta d’água a
este e desperdícios por parte de quem está consumindo sem pagar a conta”,
considerou a Caern, em nota.
Ainda de acordo com a empresa, o cliente que tenha
débitos com a companhia pode procurar qualquer unidade de atendimento da
Companhia para negociar a quitação e garantir o fornecimento de maneira
regular.
Fonte: G1
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