Imagem meramente ilustrativa
O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra o sarampo,
da população de 20 a 49 anos, para até 31 de outubro, em todo o país. Dados
preliminares das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de
Informação do Programa Nacional de Imunizações, apontam que desde o início da
ação (16/3) até o dia 17 de agosto, foram vacinadas 5,29 milhões de pessoas
nessa faixa-etária. Nesta quarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação
contra o Sarampo, a população-alvo nesta faixa-etária totaliza mais de 90
milhões de pessoas.
A principal medida de prevenção e controle do sarampo é a
vacinação, disponível durante todo o ano na rotina de vacinação dos serviços de
saúde do país. Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões
de doses da vacina, além do quantitativo para o atendimento de rotina.
O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à
importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em
evidência no país. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade.
Uma pessoa pode transmitir para até 18 outras pessoas. A disseminação do vírus
ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério
da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no
Brasil. As duas primeiras etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações
nacionais, em outubro, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de
idade. E, a segunda etapa, foi realizada em novembro para a população de 20 a
29 anos. A terceira etapa, que ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março
deste ano, teve como público-alvo a população de 05 a 19 anos.
Diante da atual situação, o Ministério da Saúde tem
desenvolvido ações em conjunto com os estados com o objetivo de interromper a
circulação do vírus do sarampo. Encontra-se em processo de elaboração o ‘Plano
de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil, 2020’.
Este plano tem como objetivo elencar as atividades fundamentais e necessárias
aos três entes federativos, envolvendo vigilância, imunização, laboratório e
assistência, para que se possa alcançar a eliminação do sarampo no país.
CENÁRIO
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério
da Saúde, neste ano, até 25 de julho, foram confirmados 7.293 casos de sarampo
em 21 estados, entre eles: Pará (4.713 casos – 64,6%); Rio de Janeiro (1.241
casos – 17%); São Paulo (721 casos – 9,9%); Paraná (305 casos – 4,2%); e Santa
Catarina (111 casos – 1,5%).
O Brasil permanece com surto de sarampo nas cinco regiões,
com 11 estados com circulação ativa do vírus. Os estados do Pará, Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina concentram o maior número de casos
confirmados de sarampo, totalizando 7.091 (98,3%) casos. No momento, o país
registra cinco óbitos por sarampo, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e
um em São Paulo. Os dados correspondem à Semana Epidemiológica (SE) de 1 a 30
de 2020 (até 25 de julho).
Fonte: Ministério da Saúde
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